5 razões pelas quais a defasagem tecnológica encarece o serviço público

*Por Bruna Costa, gerente de produto Sogo Tecnologia

NB PRESS
12/08/2025 16h21 - Atualizado há 2 horas

5 razões pelas quais a defasagem tecnológica encarece o serviço público
Divulgação

A ineficiência do serviço público brasileiro tem uma vilã pouco discutida: a resistência à modernização tecnológica. Enquanto empresas privadas adotam inteligência artificial (IA), automação e análise de dados em tempo real, muitos órgãos parlamentares ainda dependem de sistemas ultrapassados, processos manuais e estruturas digitais desconectadas. Essa defasagem não só prejudica a eficiência, mas também gera custos ocultos que impactam diretamente os cofres públicos. Abaixo, seguem os principais fatores que evidenciam o problema.

  1. Sistemas desintegrados aumentam retrabalho e erros
     

Muitos órgãos públicos operam com softwares isolados, incapazes de se comunicarem entre si. Isso obriga servidores a digitar repetidamente as mesmas informações em diferentes plataformas, aumentando o tempo de execução e a probabilidade de inconsistências. A falta de integração força a contratação de mais pessoal para corrigir falhas que um sistema unificado resolveria com automatização.

 

  1. Burocracia em papel consome tempo e recursos
     

Ainda que alguns serviços tenham migrado para o digital, muitos processos internos seguem dependendo de formulários físicos, vistorias presenciais e assinaturas manuscritas. Cada documento em papel exige armazenamento, transporte e tramitação manual, gerando custos logísticos desnecessários. A digitalização total eliminaria etapas, liberando servidores para atividades mais estratégicas.

 

  1. Falta de transparência dificulta o controle de gastos
     

Sem ferramentas adequadas de monitoramento, fica quase impossível rastrear em tempo real como os recursos são aplicados. Planilhas estáticas e relatórios manuais atrasam a identificação de desperdícios, enquanto plataformas modernas permitiriam auditoria contínua, reduzindo irregularidades e otimizando orçamentos.

 

  1. Vulnerabilidade digital expõe dados e exige gastos emergenciais
     

Sistemas antigos são mais suscetíveis a falhas de segurança, como vazamentos de informações ou ataques cibernéticos. Quando ocorrem, a reparação costuma ser cara e reativa. Investir em tecnologias atualizadas, com criptografia e backups automatizados, preveniria crises e economizaria milhões em danos evitáveis.

 

  1. Manutenção de sistemas obsoletos é mais cara que a modernização
     

Ajustar softwares defasados para cumprir funções básicas consome verbas crescentes com suporte técnico e peças de reposição. Muitos órgãos, por medo do custo inicial da migração, perpetuam um ciclo vicioso: gastam mais para manter o arcaico do que investiriam em soluções modernas e escaláveis.


O Brasil já dispõe de conhecimento e ferramentas para essa transformação, falta priorizá-la. Enquanto adiamos a evolução, continuamos pagando, em dinheiro e eficiência, por uma máquina pública engessada no século passado.

 

*Bruna Costa, Gerente de Produto da Sogo Tecnologia, empresa administrada pela Alfa Group, holding brasileira focada em soluções tecnológicas, pesquisa de opinião e inteligência de dados.

Sobre o SOGOV

O SOGOV, desenvolvido pela Sogo Tecnologia, é uma plataforma completa que centraliza toda a rotina administrativa do órgão em uma única plataforma com foco em inteligência, transparência e economia, com todas as ferramentas necessárias para atender às demandas diárias. A solução chega para digitalizar todos os processos físicos do setor público. Mais informações em: https://site.sogov.com.br/.

 

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