O setor de portaria terceirizada em 2025 registra forte crescimento entre empresas que buscam otimização de custos e eficiência operacional. Nos primeiros seis meses, a contratação deste tipo de serviço cresceu 17 % em relação ao mesmo período de 2024, de acordo com dados recentes da Associação Brasileira das Empresas de Segurança (ABESeg).
A expansão tem sido impulsionada especialmente em metrópoles como São Paulo e Rio de Janeiro, onde os altos encargos trabalhistas tornaram a portaria interna onerosa. Essa mudança estratégica permite às empresas transferir responsabilidades administrativas e jurídicas à prestadora de serviço, mantendo ou elevando a qualidade do controle de acesso.
Segundo Renan Rodrigues, CEO da empresa de portaria e segurança - Murin Sects, “o segredo para uma operação segura e econômica está na escolha de uma empresa séria e bem treinada. A portaria é a linha de frente de qualquer organização e precisa unir agilidade, postura e tecnologia”. Ele destaca ainda que investir em capacitação e tecnologias modernas de controle de acesso remoto são diferenciais estratégicos.
Relatórios da consultoria Security Analytics apontam que mais de 70 % das empresas que migraram para modelos de portaria terceirizada observaram melhorias no controle de acesso e saída de pessoas. Paralelamente, pesquisas da TechSeg Monitor indicam que até o final de 2025 cerca de 40 % dos contratos ativos devem utilizar tecnologias como reconhecimento facial, QR code ou biometria, revelando a digitalização crescente do setor.
Além da redução de custos com folha de pagamento, a portaria terceirizada oferece flexibilidade operacional, cobertura imediata em ausências e atualização tecnológica contínua. Isto inclui, por exemplo, a adoção de modelos híbridos, que mesclam atendimento presencial e remoto para maior cobertura e eficiência.
O uso de portaria remota corporativa tem ganhado terreno como alternativa moderna ao atendimento tradicional. A Sekron Digital, por exemplo, oferece serviços que combinam tecnologia, monitoramento 24 horas e cortes de até 30 % nos custos operacionais. O setor de segurança eletrônica faturou mais de R$12 bilhões em 2023, com crescimento anual médio de 13,75 %, e contemplou mais de 12 mil condomínios com portaria remota.
Especialistas destacam também a verticalização dos serviços como tendência relevante. Empresas de médio e grande porte buscam contratos que vão além do porteiro, incluindo vigilância, rondas periódicas e suporte técnico em horários críticos. A estratégia permite maior controle e resposta mais rápida a incidentes.
Em um contexto de urbanização crescente e de exigências de compliance legal, a terceirização de portaria se aproxima de uma solução estratégica para empresas que desejam alinhar segurança, controle de acesso em condomínios e portaria para empresas com eficiência econômica. A combinação de economia, inovação tecnológica e serviços integrados posiciona a portaria terceirizada como aliada da sustentabilidade operacional.
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Renan Rodrigues de Souza
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