"O Bocejo da Metrópole" – Um lamento poético lírico sobre a decadência urbana e o consenso silencioso da transformação da metrópole em cidade-dormitório

Lançamento do livro O Bocejo da Metrópole - Poesia Lírica

ROBERTO SOUZA
09/08/2025 15h56 - Atualizado há 19 horas

"O Bocejo da Metrópole" – Um lamento poético lírico sobre a decadência urbana e o consenso silencioso da
Imagem do autor - Uso livre - CC BY 2.0.
Rio de Janeiro – 2025
Por: Roberto Souza

Em tempos de ruídos vazios e holofotes sobre o espetáculo da desordem, um livro: O Bocejo da Metrópole surge como um sopro lírico e contundente que convida à introspecção: por que não houve imposição alguma quando algozes transformaram uma metrópole inteira em cidade-dormitório? E, sobretudo, quem são os verdadeiros pilares invisíveis que sustentam as metrópoles?

Neste livro de poemas e rimas líricas, o autor lança uma análise densa, porém incisiva, sobre a decadência das grandes cidades — outrora centros vibrantes de manufatura e produção, hoje transformadas em cidades-dormitório. Através de versos que ecoam a nostalgia dos fornos apagados, das ferramentas em silêncio e das oficinas vazias, a obra constrói um retrato poético de um colosso urbano que trocou a aura mágica dos ofícios, o espirito artesão, e o suor da criação pela apatia do consumo, jogatina e a agiotagem.

Mas o livro vai além da crítica ao declínio produtivo. O Bocejo da Metrópole ergue a voz em defesa do desenvolvimentismo, dos técnicos, polidos atendentes, dos trabalhadores essenciais e dos profissionais que exercem sua função com discrição e respeito — muitas vezes atacados por sua polidez, por sua serenidade, por sua invisibilidade, enquanto poderosos na política ganham muito fazendo pouco ou nada.

O Bocejo da Metrópole: é um canto poético, carregado de tom lírico e suave, mas com esporos de crítica e o comparativo entre os profissionais polidos, técnicos silenciosos, e a omissão diante de excessos autoritários das prefeituras provados pelo abandono das cidades e perseguição aos setores produtivos. Houve reclamação falsa de excesso de caminhões em rodovias e marginais, porém e agora, quando vemos excessos de carros de uma pessoa só? Onde fica o grito dos trabalhadores, e setores produtivos? A resposta são multas, perseguição e desemprego? Isso remete a gritos pela privatização da administração dessas metrópoles transformadas em cidade-dormitório — prejuízo incalculável aos trabalhadores, setores produtivos e a economia.

E pelo país vemos ainda mais — enquanto companhias aéreas são atacadas por caprichos passageiros e garçons são hostilizados por manterem a compostura, as grandes decisões que moldam o cotidiano — passam livres, como as ações das prefeituras que caçam, taxam e multam o caminhão da indústria, que desencorajam a pequena a grande manufatura, perseguem os detalhes mais irrisórios, geram burocracia e incentivam os problemas — beneficiam construtoras que transformam metrópoles em cidades-dormitório, como algozes sufocam silenciosamente os que ainda produzem — passam sem enfrentamento. O livro questiona: por que o poder que age com mão de ferro contra os que constroem, não encontra resistência? Por que a hostilidade é reservada aos polidos e silenciosos e aos que servem com dignidade?

Com uma linguagem envolvente, quase sussurrada, o autor propõe um paralelo entre a brutalidade que recai sobre os que deveriam ser protegidos e o silêncio conveniente diante de abusos estruturais. A obra é uma homenagem aos artesãos e a produção, aos que sustentam a engrenagem urbana com gentileza, foco e labor silencioso — enquanto a cidade boceja em meio ao caos improdutivo e bem vestido.

O Bocejo da Metrópole é, portanto, um manifesto poético e crítico — uma semente como um esporo no ar que em breve espalhará esse pensamento aos quatro quantos. Um chamado à lucidez, à memória, à coragem de reverter a anestesia coletiva que transformou ruas em corredores apáticos e trabalhadores em sombras.

Se você sente que algo essencial se perdeu no caminho da modernidade, esta obra será um espelho, um grito lírico, e um convite para despertar. Esta obra é uma picada na ferida da inversão de valores — o espírito artesão perdido custou caro a metrópole hoje cidade-dormitório.

A obra vai além, e defende abertamente o estudo pela população sobre a total privatização de todas as prefeituras e a sua completa digitalização federal dos serviços, onde as obras, infraestrutura e zeladoria da metrópole seria executada por empresas.

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Edilson Gomes de Lima
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FONTE: Fonte: Roberto Souza - assessor de notícias.
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