Paresí completa um ano e consolida modelo de mensuração ESG

Startup também passa a integrar o Habitat, espaço de aceleração do Senai na FIEP

MARINA OLIVEIRA
07/08/2025 15h10 - Atualizado há 3 horas

Paresí completa um ano e consolida modelo de mensuração ESG
Marina Oliveira

Em seu primeiro ano de operação, a Paresí, plataforma para definição, coleta, análise e reporte de dados sobre sustentabilidade e ESG, consolidou-se como referência na mensuração de impacto socioambiental no país. Nos últimos 12 meses, a startup curitibana acompanhou diretamente a execução e mensuração de resultados que beneficiaram mais de 48 mil pessoas, com impacto socioambiental estimado em mais de R$ 7,5 milhões.

A tecnologia da Paresí, que combina coleta estruturada de dados, relatórios personalizados e dashboard analítico, evoluiu rapidamente. Hoje, a plataforma entrega, por padrão, 35 indicadores ambientais e 15 sociais, além de permitir customizações conforme o perfil do cliente. Os dados são cruzados com bases públicas como IBGE e IDEB, e organizados em painéis visuais que oferecem uma ferramenta robusta para tomada de decisão em ESG.

Entre os principais clientes desse primeiro ano estão marcas como a Gerar, ASID, Aliança Empreendedora, Sabesp e Horse.

Para a Sabesp, maior companhia de saneamento do país, a Paresí desenvolveu e aplicou uma metodologia para 42 consórcios responsáveis por obras de universalização do saneamento em São Paulo, com foco nas conformidades ambiental e social exigidas pela estatal. A plataforma é usada para registrar e acompanhar mais de 180 dados, e validar indicadores como gestão de resíduos, qualidade da água, emissão de ruídos e ações de inclusão social nos canteiros de obra.

Na parceria com a Gerar, ONG voltada à formação de jovens aprendizes, a Paresí analisou três anos de dados, alcançando 5 mil beneficiários e realizando 489 entrevistas para compor um relatório de impacto e legado do programa. Já na Horse, indústria de motores de baixas emissões, a Paresí promoveu visitas ao bairro onde está localizada a indústria, em São José dos Pinhais (PR), para fazer um diagnóstico territorial e organizou, entre outras soluções sociais e ambientais, ações de voluntariado com funcionários da empresa na comunidade.

“Esse primeiro ano foi a prova de que existe uma demanda real e urgente por dados qualificados em sustentabilidade. Conseguimos mostrar que é possível mensurar impacto social e ambiental com profundidade, de forma estruturada e acessível. Atendemos empresas de perfis diversos, desde uma gigante como a Sabesp até organizações da sociedade civil, sempre com foco em traduzir ESG em prática e resultado. Agora, com a plataforma validada e clientes ativos, estamos prontos para escalar e levar essa solução para toda a cadeia produtiva”, afirma Geovana Conti, CEO da Paresí.

Presente e futuro

Com um faturamento de R$ 300 mil no primeiro ano, a startup agora busca investimento de R$ 600 mil para acelerar sua operação e ampliar a base de clientes. A meta é conquistar mais três contratos até o fim de 2025, dobrar em 2026 e estar plenamente escalada até 2027, ano em que os relatórios ESG se tornarão obrigatórios para empresas listadas na bolsa, conforme previsto pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Depois de passar um ano baseada no Worktiba, primeiro coworking público do Brasil, agora a Paresí muda de endereço. A startup passa a operar dentro do Habitat Senai, o HUB de inovação do Sistema Fiep, também em Curitiba. 

“Somos imensamente gratos pelo tempo que passamos no Worktiba, um espaço fundamental de acolhimento, troca e aprendizado durante nosso primeiro ano. Agora, com a Paresí ganhando tração, acreditamos que o Habitat Aceleradores, no Sistema Fiep, é o ambiente ideal para impulsionar nosso novo ciclo de crescimento. Nossa meta é nos aproximarmos cada vez mais da indústria e das cooperativas e estamos certos de que essa parceria trará ainda mais oportunidades para consolidar nosso propósito e expandir nosso impacto”, finaliza Geovana. 


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MARINA DE OLIVEIRA PIMENTEL
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