Os jovens estão cada vez mais interessados em viajar sozinhos. A afirmação se baseia em dados da 6ª edição da Revista Tendências do Turismo, publicada, neste ano, pelo Ministério do Turismo, em parceria com a Embratur.
As viagens solo se destacam entre a geração Z pela oportunidade que proporcionam aos que desejam experiências únicas e libertadoras. Deixar para trás o medo de conhecer novos lugares sem companhia é um impulso motivado pela necessidade de viver o agora.
Segundo o site de viagens Contiki, 69% das pessoas passam a planejar os passeios sozinhas e no seu próprio ritmo para não deixar as oportunidades e os anseios passarem. É aquele desejo de movimento para que a realidade seja transformada: por culturas desconhecidas, lugares não vistos e histórias não ouvidas.
Viajar sozinho, então, deixa de ser algo visto com maus olhos, que escancara a solidão, e abre espaço para a autonomia. A independência de decidir por si só o próximo destino, a duração da viagem e as experiências futuras, tudo com mais flexibilidade, encanta quem quer aproveitar os lugares ao máximo.
Ao embarcar em uma aventura sozinho, o viajante tem tempo e espaço para escolher, se organizar e até abrir mão de algo previamente pensado. Esta é uma característica que proporciona o autoconhecimento, muito buscado pelas gerações mais novas que não querem apenas seguir os ritos preestabelecidos socialmente.
Saúde e bem-estar
Conforme uma pesquisa da Booking, 79% dos brasileiros que querem viajar sozinhos buscam o relaxamento mental. A viagem é vista como uma ferramenta de autocuidado e olhar para dentro.
Esta busca por saúde mental e sensação de bem-estar se relaciona com a necessidade de desconexão do dia a dia acelerado e hiperconectado. Por isso, para 38% dos viajantes solo que tiveram a experiência em 2024, a viagem é um momento de tempo para si mesmo.
Mas não é só o fato de estar longe do local de origem que chama a atenção. Muitos também encaram a viagem solo como um desafio: seja para praticar um idioma e interagir com desconhecidos (55%), ou fazer passeios na natureza (74%).
Critérios para viajar
Não é porque a viagem é solo que falta organização; pelo contrário: segundo a Booking, os principais pontos que auxiliam na escolha de um destino são o custo-benefício (76%) e a segurança (75%).
Pensando nisso, a pesquisa é essencial para os que vão explorar destinos nacionais (45%) e internacionais (40%). Por isso, para quem quer uma passagem para o Rio de Janeiro, por exemplo, ou para qualquer lugar do planeta, é preciso ter atenção e planejamento para garantir a melhor viagem.
Selecionar o melhor destino para cada realidade e anseio faz com que a experiência seja prazerosa e, ao mesmo tempo, transformadora.
Estando só, viajar é mais do que lazer e descobrir belas paisagens, é também ter a oportunidade de se conhecer mais, respeitando os próprios limites e vontades.
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ANDRE LUCIO ELOI DE SOUZA FILHO
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