Autora de “Vividos” reflete sobre os desafios e potências do amor na longevidade

“Amar na longevidade é para a vida que tem pressa de ser vivida", diz Lícia Egger

SANDRO FRAGA
31/07/2025 12h00 - Atualizado há 1 dia

Autora de “Vividos” reflete sobre os desafios e potências do amor na longevidade
Foto: Divulgação

A autora Lícia Egger propõe uma nova forma de olhar para a longevidade e reforça que envelhecer não precisa ser sinônimo de solidão. Em seu livro Vividos, Lícia traz à tona, com humor, sensibilidade e sinceridade, os dilemas emocionais de quem já passou dos 60 — e ainda deseja amar. Para ela, a maturidade é também um tempo fértil para o afeto, inclusive com direito a recomeços, borboletas no estômago e até desilusões.

"Amar na longevidade não é para sempre, é para a vida que tem pressa de ser vivida", afirma a autora. Lícia lembra que, para muitas pessoas, especialmente avós, a ideia de recomeçar uma relação amorosa pode parecer distante — seja por medo, por traumas ou por pressão social. "Tem gente que endureceu tanto o coração que não tem mais jeito nem pra dar jeito", reflete. "Mas eu acredito: ainda vale a pena jogar a bola pra frente, tocar o bumbo e fazer a fila andar."

Em um dos trechos mais marcantes de seus textos, Lícia aponta: "Viver um amor ou muitos amores na longevidade é gostar de encarar de frente a diversidade de olhares para a vida. Não dá pra amar como aos 20, nem fingir que é tudo igual. Mas dá para viver de verdade, com mais presença e menos ilusão."

Para a autora, amar após os 60 exige coragem — e, muitas vezes, mais escuta do que promessas. "A gente não quer um final feliz como nos contos de fadas. A gente quer verdade, parceria e histórias boas pra guardar no coração," conclui.


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SANDRO FRAGA LUIZ
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