As férias de julho chegaram! É tempo de crianças e adolescentes darem uma pausa na rotina de estudos para relaxar e aproveitar os dias sem tantas responsabilidades com horários rígidos e tarefas escolares. Praticar brincadeiras e atividades fora de casa, incentivar a interação com amigos e tentar diminuir o contato da turma com telas e redes sociais são alguns dos desafios para tornar o recesso mais saudável.
A psicóloga Dariely Machado, da Hapvida Notredame, alerta que uso prolongado do celular, por exemplo, pode causar distúrbios do sono, como a insônia, que gera dificuldade de concentração; déficit de atenção, podendo elevar inclusive o nível de estresse; além do aumento de peso, promovido pelo sedentarismo.
“A tecnologia é uma excelente ferramenta para os dias atuais, portanto, não pode ser encarada como uma vilã. Mas a maneira como o tempo é administrado e a finalidade do uso causam impactos que geram problemas como os citados acima”, salienta a psicóloga.
A utilização de eletrônicos por crianças e adolescentes deve ser sempre supervisionada e controlada pelos pais. “No caso dos pequenos de até dois anos, qualquer tipo de interação com as telas deve ser evitado. Para as crianças de dois a cinco anos, o uso deve ser em média de uma hora por dia; para a faixa-etária que contempla as idades entre seis e dez anos, duas horas diárias; e para os mais velhos, entre 11 e 18 anos, três horas”, diz Machado, que destaca, ainda, que os eletrônicos não devem ser utilizados aproximadamente duas horas antes do sono, no período noturno.
A adoção de práticas saudáveis é muito importante para que crianças e adolescentes socializem com amigos e familiares e pratiquem atividades físicas. Estimular brincadeiras que envolvam coordenação motora e interação social, como amarelinha, brinquedos físicos, idas ao parque, à praia e/ou à piscina, além do hábito da leitura é uma boa alternativa para a diversificação de atividades durante as férias.
Prevenção As brincadeiras fora de casa são muito bem-vindas, porém, não custa lembrar que as lesões entre crianças e adolescentes acontecem principalmente nas áreas de recreação e parques. “Os problemas mais comuns são entorses e contusões no punho, no antebraço e no cotovelo
”, comenta o ortopedista Dimitri Rumiantzeff, do Hospital Santa Martha, em Niterói.
Além da vigilância dos pais, é indispensável que, para determinadas atividades, as crianças usem proteção, como capacetes, joelheiras e cotoveleiras. “Em caso de lesões, é necessário procurar atendimento médico” alerta o ortopedista.
Nesse período de férias, quando os pequenos passam mais tempo em pracinhas e parques, deve-se priorizar a fotoproteção correta e a hidratação. “O filtro solar deve ser aplicado 30 minutos antes da exposição solar e reaplicado a cada duas horas”, explica a pediatra Ana Carolina Linhares, da Hapvida NotreDame.
Além do protetor, é recomendado que os pequenos evitem se expor ao sol entre 10h e 16h e usem chapéus e roupas com proteção UVA e UVB, além de barracas que atuam como barreiras físicas contra o bloqueio de parte dos raios.
Sobre a Hapvida
Com cerca de 80 anos de história, a Hapvida é a maior empresa de saúde integrada da América Latina. Com mais de 71 mil colaboradores, atende cerca de 16 milhões de beneficiários em saúde e odontologia em todas as regiões do Brasil. Sua operação própria conta com 87 hospitais, 78 prontos atendimentos, 351 clinicas médicas e 299 centros de diagnóstico e coleta, além de unidades especializadas em atenção preventiva e ao cuidado de doenças crônicas.