Ações americanas em queda: hora de entrar ou sair?

Especialista aponta setores promissores e ressalta que momentos de baixa podem ser oportunidades para investidores atentos

CARLOS SOUZA
15/07/2025 16h37 - Atualizado há 9 horas

Ações americanas em queda: hora de entrar ou sair?
Divulgação/Canva

Com a expectativa de juros altos por mais tempo nos Estados Unidos, os principais índices acionários do país, como o S&P 500 e o Nasdaq, vêm registrando quedas desde o início de junho. O recuo reflete o impacto das sinalizações do Federal Reserve sobre a manutenção de uma política monetária restritiva, o que costuma esfriar o apetite por ativos de risco. Diante deste cenário, investidores estudam se é mais vantajoso sair ou entrar na bolsa americana.

Para o especialista tributário internacional e de investimentos, Adriano Murta, fundador da M&P Capital, a resposta está na análise criteriosa dos fundamentos. “O investidor inteligente olha para os ciclos de baixa como momentos de oportunidade. É quando boas empresas ficam mais baratas e setores inteiros entram em liquidação”, explica. No entanto, ele alerta que o movimento deve ser estratégico, sempre considerando planejamento tributário e a estrutura ideal para cada tipo de investimento.

Entre os setores mais promissores, Murta destaca o de tecnologia, energia limpa e saúde, todos com projeções de crescimento sustentável e apoio estrutural de políticas públicas e privadas. Empresas com geração de caixa consistente e atuação global ganham preferência em um cenário de juros elevados, que penaliza negócios mais alavancados. “Investidores estrangeiros que estruturam seus aportes corretamente nos EUA podem acessar essas oportunidades com segurança jurídica, previsibilidade e até benefícios fiscais”, afirma o especialista.

O contexto macroeconômico também influencia as escolhas. Com os juros de longo prazo pressionando os valuations, companhias resilientes e com posição dominante em seus mercados tendem a ser mais atrativas. Além disso, a busca por ativos dolarizados continua sendo uma estratégia relevante para diversificação de portfólio e proteção contra a volatilidade do real.

Murta reforça que a queda de preços não significa necessariamente que o mercado está em crise. “Muitas vezes, a correção reflete ajustes técnicos ou a antecipação de um cenário já precificado. O mais importante é o investidor estar amparado por uma análise fundamentada e por uma estrutura de investimento sólida, que o proteja de riscos fiscais e jurídicos”, conclui.

Enquanto o mercado aguarda novas sinalizações do Fed, o momento pode ser ideal para quem busca posicionamento estratégico em ativos de qualidade. Afinal, para quem investe com visão de longo prazo, as janelas de baixa muitas vezes são a porta de entrada para ganhos consistentes.

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Sobre Adriano Murta

Adriano Murta é o fundador e líder da M&P Capital Investments, especializada em assessoria e consultoria para investimentos no mercado financeiro e imobiliário dos Estados Unidos. Com mais de 20 anos de experiência, Adriano se destaca por sua habilidade em simplificar o processo de investimentos para brasileiros e investidores internacionais, oferecendo soluções personalizadas, eficazes e seguras.


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CARLOS JOSÉ DE SOUZA JUNIOR
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