Estudo Alelo-Fipe junho registra aumento de 12,6% no consumo dos brasileiros em supermercados e 13,1% em restaurantes

A pesquisa apresenta indicadores cruciais como o valor médio dos benefícios, a frequência de uso e a contribuição desses auxílios para a renda e o poder de compra dos trabalhadores

DANILO FERNANDEZ
15/07/2025 15h29 - Atualizado há 5 horas

Estudo Alelo-Fipe junho registra aumento de 12,6% no consumo dos brasileiros em supermercados e 13,1% em
[Divulgação]
 

A Alelo, empresa especialista em benefícios, gestão de despesas corporativas e incentivos, líder do mercado, junto com a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), divulgam novos dados dos Índices de Consumo em Supermercados (ICS) e os Índices de Consumo em Restaurantes (ICR), desenvolvidos para acompanhar, respectivamente, o comportamento das transações em estabelecimentos como supermercados, quitandas, mercearias, hortifrútis, sacolões, entre outros; e os gastos com refeições prontas em restaurantes, bares, lanchonetes, padarias, serviços de entrega (delivery), retirada em balcão e para viagem (take-away). A séries históricas dos índices estão disponíveis com frequência mensal para todas as regiões e unidades federativas entre dezembro de 2017 e junho de 2025.

Índice de Consumo em Supermercados (ICS)

  • Entre maio e junho de 2025*, os supermercados registraram um leve aumento de 0,7% no número de transações realizadas, acompanhado por uma alta relativamente mais expressiva de 2,9% no valor total das transações. O duplo resultado positivo no último mês foi impulsionado pelo avanço de 2,2% no valor médio por transação.
 
  • Na comparação entre junho de 2024 e junho de 2025, por outro lado, observou-se uma queda de 5,2% no volume de transações, contrastando com a discreta alta de 0,2% no valor total movimentado no segmento. Esse desempenho positivo no consumo se deveu, em boa medida, ao aumento de 5,7% no valor médio por transação.
 
  • No acumulado do ano até junho (1º semestre), os resultados do ICS apontam para uma elevação de 4,2% no número de transações, acompanhada por um crescimento de 12,6% no faturamento nominal em relação ao mesmo período de 2024. O valor médio por transação também aumentou na mesma base comparativa (+8,0%).
 
  • Considerando os últimos 12 meses**, o volume de transações foi 7,3% superior ao registrado no período anterior, enquanto o valor transacionado cresceu 16,0%., apoiado no crescimento de 8,1% no valor médio por transação.
 
  • De acordo com o IPCA/IBGE, os preços da alimentação no domicílio registraram um recuo médio de 0,4% em junho de 2025. Com isso, a inflação acumulada relativa a esse subgrupo nos últimos 12 meses desacelerou para 6,2%.

 

Índice de Consumo em Restaurantes (ICR)

  • Comparando-se maio e junho de 2025*, o número de transações em restaurantes recuou 3,0%, resultado acompanhado por uma queda de 1,6% no valor transacionado. O valor médio por transação foi 1,4% maior.
 
  • Em relação a junho de 2024, houve uma retração de 9,7% no volume de transações, enquanto o valor nominal das vendas avançou 3,4%, resultado influenciado pelo expressivo crescimento de 14,5% no valor médio por transação.
 
  • No acumulado do ano até junho (1º semestre), o número de transações apresentou uma queda de 2,3%. Já o valor movimentado pelo segmento cresceu 13,1%, impulsionado pelo aumento de 15,8% no valor médio por transação.
 
  • Nos últimos 12 meses**, o volume de transações acumulou alta de 2,2%, ao passo que o faturamento nominal subiu 16,4%. O valor médio por transação também teve crescimento relevante, com avanço de 13,9% no período.
 
  • Segundo o IPCA/IBGE, os preços da alimentação fora do domicílio registraram um aumento médio de 0,6% em junho de 2025. Com isso, variação média dos preços desse subgrupo passou a ser de 7,7% em 12 meses.
 

“Em nossa leitura, apesar desses sinais de perda de fôlego no curto prazo, o panorama de médio e longo prazo ainda é bastante positivo para ambos segmentos, como demonstram os dados acumulados no ano e nos últimos 12 meses, com alta expressiva nos valores transacionados tanto em supermercados (+16,0%) quanto em restaurantes (+16,4%). Por essa ótica, contam a favor elementos como: economia e mercado de trabalho bastante aquecidos, com desemprego em um patamar historicamente baixo; e a desaceleração (e deflação) dos preços dos alimentos nos últimos meses (vide a seguir, a partir de dados do IBGE)”, afirma Daniel Martins, Superintendente de Gestão da Informação na Alelo.


 

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DANILO FERNANDES RAMOS
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