A Penso Tecnologia, empresa especializada em soluções gerenciadas de infraestrutura e proteção de dados, promoveu um webinar exclusivo sobre os desafios e soluções para garantir a continuidade de negócios em ambientes TOTVS, com foco em estratégias de Disaster Recovery (DR).
Com apresentação conduzida por Thiago Madeira de Lima, CEO da empresa, o evento reuniu líderes de TI e gestores interessados em aprofundar o entendimento sobre a resiliência de sistemas diante de falhas graves, ataques cibernéticos e desastres naturais.
Logo na abertura, Thiago esclareceu que um dos principais equívocos do mercado é a confusão entre backup e Disaster Recovery. “Embora complementares, as duas abordagens têm finalidades distintas. Enquanto o backup garante a resiliência dos dados, permitindo restaurar arquivos ou bancos de dados específicos, o Disaster Recovery é responsável pela continuidade operacional do sistema como um todo, viabilizando a retomada rápida das atividades em um novo ambiente após uma interrupção severa”.
Segundo ele, no caso do backup, os tempos de recuperação (RTO) tendem a ser longos, podendo ultrapassar dias em volumes de dados maiores (logo as versões armazenadas são virtualmente infinitas). Já o DR tem foco em agilidade: a replicação costuma ser contínua ou com janelas curtas, o tempo de retomada gira em torno de minutos e a quantidade de versões é mais limitada.
Durante o webinar, a Penso destacou os principais riscos aos quais as empresas estão expostas atualmente. “Ainda que falhas de hardware tenham se tornado menos frequentes, elas continuam sendo uma ameaça. O avanço dos ransomwares, no entanto, representa hoje o maior perigo”, destacou ele.
Thiago relembrou o caso da Braspress, que ficou uma semana sem operar após um ataque, exemplificando uma estatística alarmante: o tempo médio de recuperação após incidentes desse tipo chega a 21 dias.
Além disso, foram citados eventos recentes, como o alagamento no Rio Grande do Sul, o incêndio na planta SP4 da Equinix e até um erro humano no Google Cloud, que resultou na exclusão de uma conta de um fundo de pensão de US$ 125 bilhões. “Não se trata de imaginar se algo vai acontecer, mas quando. E o impacto de uma semana de paralisação pode representar até 18,5% do lucro líquido anual de uma empresa, sem contar os efeitos indiretos como desgaste reputacional, penalidades regulatórias e rotatividade de talentos, especialmente nas áreas de TI e atendimento”, ponderou.
A partir desse cenário, a Penso apresentou sua solução de Disaster Recovery como Serviço (DRaaS), baseada na plataforma Veeam. A escolha pela Veeam se deu por sua flexibilidade e capacidade de operar em múltiplos ambientes - de servidores físicos a nuvens públicas como Azure, AWS e Google Cloud. A Penso, inclusive, foi eleita Provedor do Ano pela Veeam em 2024 e foi a primeira empresa no Brasil a obter o selo de competência em DRaaS da fabricante. Além disso, possui certificação ISO 27001, que atesta a maturidade dos processos de segurança da informação.
“Na prática, a solução oferecida pela Penso permite que dados e servidores sejam replicados de forma contínua para uma nuvem privada gerenciada pela empresa. Em caso de falha ou ataque, o ambiente de contingência pode ser ativado em poucos minutos, permitindo que os usuários retomem suas atividades sem grandes interrupções”, disse o especialista.
O webinar aprofundou também as particularidades da implementação de Disaster Recovery em ambientes TOTVS. Foram destacados cuidados específicos como o gerenciamento do TOTVS ID (necessário no momento de ativação do ambiente secundário), a capacidade de processamento disponível para replicações em tempo real, as dependências com sistemas externos, o modelo de licenciamento do banco de dados e as formas de acesso pelos usuários finais.
Ao final, o especialista reiterou que, diante do cenário atual, ter um plano de Disaster Recovery é uma necessidade estratégica para proteger os negócios, preservar a reputação e garantir a operação mesmo diante de falhas inevitáveis.
“Para isso, a recomendação da Penso é contar com parceiros especializados, infraestrutura robusta e metodologias testadas, como a que a empresa oferece com base na Veeam. Em um mundo cada vez mais digital, a resiliência é o novo requisito básico para a sobrevivência empresarial”, concluiu ele.
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PEDRO GABRIEL SENGER BRAGA
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