Neste mês, a campanha Julho Amarelo reforça a importância das ações de prevenção e controle das hepatites virais. A condição faz parte da Agenda 2030, da Organização das Nações Unidas (ONU), para eliminação de doenças como problema de saúde pública, que tem peso, ainda, no aspecto econômico.
Levantamento realizado pela Planisa, consultoria especializada em gestão de saúde e custos hospitalares, identificou que o custo mediano por internação da doença, em 2024, foi de R$ 3.310. Esse valor refere-se exclusivamente à fase hospitalar da internação, não contemplando os custos relacionados ao atendimento ambulatorial ou de emergência, o que indica que o custo total do tratamento é ainda mais elevado.
A análise considerou 103 internações registradas em 30 hospitais públicos e privados localizados nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Goiás, Piauí e Maranhão.
Estudos apontam que o tratamento em estágios avançados da doença pode representar um custo até cinco vezes maior que nos estágios iniciais, reforçando a importância do rastreamento precoce e da gestão eficiente dos recursos.
As hepatites virais, sobretudo os tipos B e C, são um desafio para a saúde pública. Silenciosas na fase inicial, muitas vezes só são diagnosticadas em estágios avançados, quando já provocaram complicações como cirrose ou câncer hepático. Esse atraso no diagnóstico amplia os custos do tratamento e reduz as chances de recuperação plena do paciente.
Segundo Marcelo Carnielo, diretor de Serviços da Planisa e especialista em custos hospitalares, os dados reforçam a urgência de investimentos em prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce. Para isso, é fundamental a adoção de uma estratégia integrada de saúde pública, capaz de antecipar o cuidado e evitar a evolução para casos graves e de alto custo.
“Os dados evidenciam o alto custo de tratar uma condição que, em grande parte, poderia ser evitada. A hepatite não precisa evoluir até o ponto de internação. No entanto, ainda é comum que a doença só receba atenção quando já se encontra em estágio avançado, o que compromete o prognóstico e eleva significativamente os custos assistenciais”, fala.
O impacto das hepatites vai além do custo direto na saúde pública. A doença afeta majoritariamente pessoas em idade produtiva, gerando afastamentos do trabalho, aposentadorias precoces e, em casos extremos, a necessidade de transplante hepático.
“Tratar um paciente com hepatite viral em estágio avançado representa um custo muito maior do que investir em ações preventivas e testagens em larga escala. Investir em prevenção não é apenas uma decisão de saúde, mas de gestão eficiente e responsabilidade pública”, conclui.
Sobre a Planisa
Com 37 anos de atuação, a Planisa é líder em soluções para gestão de custos na saúde na América Latina e detém a maior base de dados de custos de hospitais do Brasil. A empresa oferece soluções tecnológicas e serviços de consultoria especializados no setor de saúde, conectando dados assistenciais e econômicos com inteligência para otimizar a gestão dos cuidados de saúde. Atuando no Brasil e em outros países da América do Sul e África, a Planisa gerenciou R$ 41,3 bilhões em custos hospitalares nos últimos 12 meses, com uma carteira de 385 clientes.
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