Demanda por produtos on-line testa capacidade de galpões logísticos e centros de distribuição no Brasil

EDINEY GIORDANI
16/06/2025 09h19 - Atualizado há 7 horas

Demanda por produtos on-line testa capacidade de galpões logísticos e centros de distribuição no Brasil
Foto: Envato/Divulgação

O mercado de condomínios logísticos no Brasil iniciou 2025 com recordes positivos e ritmo constante de crescimento, segundo aponta o estudo “RealtyCorp Analytics T1 2025”, elaborado pela RealtyCorp. A taxa de vacância caiu para 7,64% no primeiro trimestre do ano,  o menor patamar já registrado desde o início da série histórica, em um movimento puxado pela crescente demanda de empresas por espaços voltados à logística, armazenagem e distribuição.

Marcelo Lonzetti, Diretor da ztrax e especialista na tecnologia RTLS diz que o aumento das compras on-line tem forçado as estruturas a terem a maior produtividade possível no mesmo espaço:

“Não há mágica no mundo da logística, se há mais vendas acontecendo é preciso armazenar e distribuir com agilidade e isso só é possível com tecnologia embarcada. Não faz sentido apenas construir, é preciso otimizar ", destaca Lonzetti.

De acordo com o Relatório de Transformação Digital da América Latina 2024, elaborado pela Atlântico, o e-commerce no Brasil registrou o maior crescimento mundial em 2024, com um aumento de 16% nas vendas online. Este crescimento é muito significativo em comparação com outras regiões, como América do Norte (12%) e Europa Ocidental (10%):

“Somente uma tecnologia como o RLTS (Real-time Location System) consegue entregar redução de custo e ociosidade e otimizações necessárias de docas em ambientes logísticos. Com dados em tempo real, pode-se, por exemplo, saber que determinado setor ou colaborador está performando abaixo do esperado e agir rapidamente, sem comprometer toda a cadeia produtiva. Pode-se também acompanhar em tempo real o percentual de produtividade X ociosidade da equipe própria ou terceirizada. São as informações em tempo real que farão o país não ter um gargalo operacional justamente na última ponta” finaliza Lonzetti.

No total, o estoque ocupado no Brasil chegou a 36.924.286 m², o que representa   92% de 39.978.802 m². A absorção líquida foi de 495.806 m² no período, enquanto a absorção bruta – que contabiliza as movimentações contratuais – alcançou 1.194.350 m².


 

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