Em seis meses, os cães do Canil da Polícia Militar de São Paulo participaram de 214 operações na capital paulista, atuando em ações de combate ao tráfico de drogas, varreduras em busca de explosivos e apoio a missões táticas e de resgate. A atuação dos animais se destacou na localização de entorpecentes escondidos em compartimentos camuflados e na identificação de ameaças em grandes eventos públicos.
Segundo o 5º Batalhão de Polícia de Choque, unidade responsável pelo canil e localizada na zona norte da capital, foram realizadas 145 ações voltadas ao combate ao tráfico e 69 em busca de explosivos. O efetivo é formado por 37 cães de diferentes raças e especialidades, cada um com um policial tutor. Os animais são preparados desde filhotes, com base em critérios de comportamento e aptidão.
Além das operações, os cães também atuam na busca por pessoas desaparecidas e em missões de apoio a equipes táticas, como a contenção de criminosos em fuga. A rotina de treinamento inclui exercícios físicos, simulações operacionais e cuidados médicos, realizados por veterinários da própria corporação.
A integração entre cão e policial é um dos pilares do trabalho desenvolvido na unidade. Quando os animais chegam ao fim da vida operacional, geralmente entre 8 e 10 anos, é comum que sejam adotados pelos próprios tutores, dando continuidade ao vínculo construído ao longo dos anos de serviço.