Veterinário que atua em domicílio mostra que o afeto também é parte do tratamento

Com abordagem humanizada e escuta sensível, Dr. Marcelo Müller transforma o atendimento domiciliar em um gesto de amor e respeito aos vínculos entre pets e suas famílias

SANDRO FRAGA
23/05/2025 09h12 - Atualizado há 1 semana

Veterinário que atua em domicílio mostra que o afeto também é parte do tratamento
Divulgação
 

Em um país onde os animais de estimação conquistaram o status de verdadeiros membros da família, a forma como cuidamos deles tem se transformado profundamente. O Brasil, hoje, é um dos maiores mercados pet do mundo não apenas em números, mas em afetos. E é nesse cenário que o médico-veterinário Marcelo Müller vem se destacando, ao propor uma atuação que transcende a técnica e coloca o vínculo emocional entre o animal e seus tutores como parte central do processo de cuidado.

Com ampla experiência em atendimento veterinário domiciliar, Dr. Marcelo defende que cuidar de um pet vai muito além de examinar sintomas físicos ou prescrever medicamentos. “O que eu trato não é apenas o corpo do animal. É o vínculo. É a história que ele constrói com a família que o acolhe”, explica. Em suas visitas, ele não entra apenas em residências entra em universos afetivos, onde cada detalhe do ambiente, cada interação, revela aspectos sutis, mas profundamente relevantes para a saúde física e emocional do paciente.

Um olhar além da clínica

Ao contrário do atendimento tradicional realizado em consultórios ou clínicas, onde o animal é retirado do ambiente familiar e pode se sentir ansioso ou amedrontado, o atendimento em domicílio permite que o veterinário observe o pet em seu habitat natural. “Cada casa representa um microcosmo emocional. Às vezes sou recebido com latidos eufóricos, outras vezes com silêncio e olhares desconfiados. Mas em todas as situações, há algo em comum: o amor presente naquele lar”, relata o médico-veterinário.

Essa conexão emocional entre o pet e seus tutores é, para Marcelo Müller, um fator essencial no diagnóstico e no tratamento. “Já atendi animais que mudaram completamente de comportamento diante de crises emocionais dos seus humanos. Isso não é apenas instinto é conexão. É empatia”, afirma. O veterinário observa que, frequentemente, sintomas como apatia, irritabilidade, perda de apetite ou alterações no comportamento estão relacionados a mudanças na dinâmica familiar como separações, lutos, estresse ou ansiedade entre os membros da casa.

Escuta, sensibilidade e respeito

A atuação de Dr. Marcelo Müller se baseia em três pilares: escuta atenta, sensibilidade clínica e respeito aos vínculos emocionais. Seu método considera não apenas os sinais clínicos apresentados pelo animal, mas também as interações com a família, os hábitos cotidianos e o clima emocional do lar. “Muitos tutores não se dão conta, mas seus pets estão o tempo todo observando, sentindo e absorvendo o ambiente ao redor. Eles não são apenas companhia são partícipes da vida emocional da casa”, pontua.

Cães que permanecem ao lado de tutores acamados, gatos que buscam acalmar crianças em crises de ansiedade, animais que demonstram sofrimento silencioso diante de perdas familiares. Esses são apenas alguns dos exemplos que Marcelo coleciona em sua trajetória, marcada por momentos de ternura, solidariedade e aprendizado mútuo.

Mais dignidade em momentos delicados

A importância do atendimento em domicílio se torna ainda mais evidente em casos delicados, como doenças crônicas, tratamentos paliativos ou situações de fim de vida. Nesses momentos, o conforto do lar pode fazer toda a diferença na qualidade de vida e na qualidade da despedida.

“Quando o fim se aproxima, o pet merece estar rodeado por amor, por cheiros familiares, por vozes que ele conhece. A despedida, quando inevitável, deve ser feita com respeito, presença e amor. Um pet merece encerrar seu ciclo cercado por quem ele ama, no lugar que ele reconhece como lar”, afirma Dr. Marcelo. Ele já testemunhou inúmeros momentos comoventes, nos quais o cuidado final foi também um rito de passagem para a família, permitindo que o luto fosse vivido com mais serenidade e significado.

A medicina veterinária que acolhe

Mais do que um serviço, a atuação de Marcelo Müller representa uma nova forma de fazer medicina veterinária mais empática, mais humana (e mais “animal” no melhor sentido do termo). Para ele, a prática veterinária do futuro precisa reconhecer que o bem-estar animal não se limita à ausência de doenças, mas envolve também segurança, carinho, escuta e confiança.

“Quando entendemos que o bem-estar também passa pela emoção, pela confiança e pelo ambiente, nossa conduta se torna mais ética, mais sensível e mais eficaz”, defende. Em tempos nos quais muitos profissionais ainda priorizam a técnica fria, Marcelo opta pela ternura. E essa escolha tem feito a diferença na vida de centenas de famílias e seus companheiros de quatro patas.

Um profissional em sintonia com o presente (e o futuro)

O trabalho do Dr. Marcelo Müller não é apenas um reflexo de seu compromisso com os animais, mas também uma resposta a um novo perfil de tutores. Hoje, os brasileiros estão mais atentos às necessidades emocionais de seus pets, mais dispostos a investir em um cuidado completo e mais abertos a práticas que respeitam o ritmo e os sentimentos do animal.

Marcelo representa esse novo momento da medicina veterinária no Brasil uma medicina que escuta, que observa com empatia, que não ignora os laços afetivos entre humanos e não-humanos. Uma medicina que reconhece que, para cuidar bem de um animal, é preciso estar presente com o corpo e com o coração.

E se o atendimento domiciliar ainda é, para alguns, uma escolha alternativa, para muitos tutores já se tornou o único caminho possível. “Porque cuidar de um pet é, acima de tudo, um ato de afeto”, conclui o veterinário.

 

Instagram: @marcelomullervet 

Site: marcelomullervet.com.br



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SANDRO FRAGA LUIZ
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FONTE: Sandro Fraga
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