O Clássico Não Sai de Moda

A Atemporalidade da Cirurgia Plástica Bem Planejada

ADRIANA AYRES
21/05/2025 11h32 - Atualizado há 1 dia

O Clássico Não Sai de Moda
Arquivo

Em um mundo em constante transformação — onde tendências estéticas surgem e desaparecem com a mesma velocidade de um clique — há um princípio que permanece sólido, confiável e respeitado: a cirurgia plástica bem planejada, técnica e eticamente conduzida nunca perde sua relevância.

Nos últimos anos, a popularização das redes sociais, filtros e padrões estéticos efêmeros influenciou o imaginário coletivo sobre o corpo e a aparência. De acordo com o último relatório da ISAPS (International Society of Aesthetic Plastic Surgery), o Brasil ocupa o segundo lugar no ranking mundial de cirurgias plásticas estéticas. Em 2023, foram mais de 2,2 milhões de cirurgias realizadas no país, com destaque para lipoaspiração, mamoplastia de aumento, blefaroplastia (pálpebras) e rinoplastia.

Contudo, junto a essa crescente demanda, surge também um ponto de atenção: a busca desenfreada por transformações corporais que muitas vezes não levam em consideração a individualidade, os limites físicos e a saúde emocional do paciente. Alimentadas por padrões estéticos irrealistas, algumas pessoas entram em um ciclo de insatisfação permanente, buscando no bisturi soluções para questões que vão além do espelho.

É nesse cenário que o papel do cirurgião plástico ético e responsável se torna ainda mais crucial, ou seja,  na contramão dos exageros. Nesse sentido cresce também uma consciência: a verdadeira cirurgia plástica estética — aquela pensada com propósito, técnica refinada e respeito à individualidade — continua sendo referência de excelência e segurança. E é exatamente por isso que ela permanece atual, desejada e valorizada.

A chamada "beleza clássica" não se trata de rigidez ou padronização, mas sim de equilíbrio. Proporção, harmonia facial e corporal, respeito às linhas naturais e à história de cada paciente. São esses os fundamentos que norteiam os bons resultados, aqueles que resistem ao tempo e à oscilação das modas. No campo da cirurgia plástica estética, não é diferente: procedimentos como a rinoplastia, a mamoplastia, a lipoaspiração e a blefaroplastia seguem entre os mais realizados em todo o mundo há décadas — e por boas razões.

De acordo com dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), o Brasil figura entre os países com maior número de cirurgias estéticas realizadas anualmente, liderada pela lipoaspiração. No entanto, o dado mais relevante vai além da quantidade: trata-se da procura crescente por resultados mais sutis, naturais e individualizados. Ou seja, a sofisticação que é o "menos é mais" volta ao centro do palco.

Essa mudança de mentalidade resgata a essência da cirurgia plástica bem-feita: planejamento cuidadoso, escuta ativa do paciente, avaliação criteriosa do perfil físico e emocional, além de uma execução técnica impecável e ética.

Se há algo que o tempo nos ensina é que o clássico não envelhece — ele amadurece. E no universo da cirurgia plástica estética, isso significa que a beleza atemporal continuará sendo aquela que respeita a anatomia, valoriza a individualidade e preserva a saúde como prioridade.
Porque no fim, o verdadeiro luxo é parecer bem... consigo mesmo.

EDUARDO SUCUPIRA - Cirurgião Plástico, realizou a sua formação no Serviço do Prof. Ivo Pitanguy(1997-1999). É Especialista e Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Membro titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC) e da International Society of Aesthetic Plastic Surgery (ISAPS). Membro internacional da American Society for Aesthetic Plastic Surgery (ASAPS). Mestre e Doutor pelo Programa de Cirurgia Translacional da Escola Paulista de Medicina pela Universidade Federal de São Paulo.

 

Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
ADRIANA AYRES VAZ
[email protected]


Notícias Relacionadas »