Doenças respiratórias: saiba quando buscar atendimento e quando tratar de casa
ASSESSORIA DE IMPRENSA
20/05/2025 15h51 - Atualizado há 7 horas
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Com a chegada do outono, é comum que aumente a demanda dos pronto-atendimentos, e que o hospital receba mais pacientes. Tosses, espirros, febre, nariz escorrendo. As doenças respiratórias voltam a circular com força nessa época, e muita gente decide ir direto para o hospital, mesmo quando não há necessidade. Neste texto, vamos conversar sobre como se cuidar de forma mais tranquila, quando vale a pena procurar o plantão e como a telemedicina pode ajudar a resolver boa parte dos sintomas sem sair de casa. O aumento dos casos respiratórios: uma tendência sazonal O outono e o inverno são períodos de maior circulação de vírus respiratórios. As temperaturas mais baixas, o ar mais seco e a permanência em ambientes fechados facilitam a disseminação de agentes infecciosos. Além disso, a imunidade das pessoas tende a ficar mais vulnerável, abrindo caminho para infecções como: ● Gripe (influenza); ● Resfriado comum; ● COVID-19; ● Bronquite; ● Asma com crise alérgica; ● Sinusite; ● Pneumonia. De acordo com dados do Ministério da Saúde, essas doenças estão entre as principais causas de atendimento em prontos-socorros durante os meses mais frios do ano, especialmente entre crianças pequenas e idosos. É justamente nessa época que os hospitais recebem mais pacientes, muitas vezes por sintomas que poderiam ser cuidados em casa, com orientação médica remota. O impacto nas emergências e nos prontos-atendimentos Com o aumento dos casos, hospitais públicos e privados enfrentam um grande desafio: um aumento significativo de pacientes nas unidades de pronto-atendimento, o que pode causar um maior tempo de espera para os pacientes que realmente necessitam de cuidados urgentes. O que nem todo mundo percebe é que boa parte dos atendimentos presenciais poderiam ser evitados. Basta saber diferenciar sintomas leves dos sinais de alerta. A seguir, vamos ajudar a diferenciar sintomas que podem ser tratados em casa de situações que realmente exigem a ida até o hospital. Confira. Sintomas leves que não precisam de pronto-atendimento Nem toda febre ou tosse é sinal de algo grave. Muitas vezes, é o corpo reagindo a uma infecção leve, que vai embora sozinha com descanso e hidratação. Veja alguns sintomas que costumam aparecer em casos leves e que não precisam de atendimento presencial imediato: ● Febre baixa (até 38ºC) que responde a antitérmicos; ● Nariz escorrendo, espirros e tosse seca; ● Dor de garganta leve; ● Cansaço moderado; ● Dor no corpo. Para essas situações, o melhor a fazer é descansar, beber bastante líquido e manter uma alimentação leve. Se preferir, você também pode agendar uma consulta por telemedicina, com profissionais qualificados, no conforto da sua casa. Quando procurar o pronto-atendimento? Ir ao pronto-atendimento por qualquer sintoma gripal leve sobrecarrega o sistema e expõe você a outros vírus, inclusive mais perigosos. Por isso, é importante estar atento aos sinais de alerta que realmente justificam uma ida ao hospital. São eles: ● Febre alta persistente por mais de 72 horas ● Falta de ar ou dificuldade para respirar ● Dor no peito ● Sonolência excessiva, confusão mental ou dificuldade para acordar ● Lábios ou unhas azuladas ● Rebaixamento do estado geral (especialmente em crianças e idosos) ● Quadro gripal com piora súbita após uma breve melhora Esses são sinais de que o corpo está pedindo socorro. Se você ou alguém da sua família apresentar qualquer um deles, o ideal é buscar o atendimento presencial o quanto antes. Como saber se é gripe, resfriado ou algo mais sério? Nem sempre é fácil saber o que a gente tem só pelos sintomas. Por isso, a primeira dica é: não se apresse em pensar no pior. A maioria das infecções respiratórias é leve e passa rápido. Mesmo que você ainda fique na dúvida, o importante é não correr direto para o hospital. É possível tirar a dúvida com um médico de forma segura, usando a telemedicina. Telemedicina: sua aliada para cuidar da saúde sem sair de casa A telemedicina cresceu muito durante a pandemia e, hoje, se consolida como uma ferramenta importante para o cuidado inteligente da saúde. Pelo celular, tablet ou computador, você pode conversar com médicos e receber orientação segura, sem precisar sair de casa, enfrentar filas ou se expor a riscos desnecessários. Entre os benefícios da telemedicina, estão: ● Atendimento rápido: sem espera em prontos-socorros; ● Segurança: evita o contato com outros pacientes doentes; ● Comodidade: você é atendido de onde estiver; ● Eficiência: o médico pode prescrever medicamentos e orientar condutas clínicas com segurança. A equipe médica do Círculo está preparada para avaliar sintomas respiratórios de forma remota, fazer triagem adequada e indicar os próximos passos. E, se for necessário o atendimento presencial, você será orientado da maneira correta e no tempo certo. Cuidados em casa: o que fazer em caso de sintomas leves Se o médico indicar que você pode se tratar em casa, siga as orientações com carinho. As dicas valem para adultos e crianças: ● Beba bastante água; ● Evite se agitar ou fazer esforço; ● Se estiver com febre, use o remédio indicado; ● Alimente-se bem e com comidas leves; ● Se estiver com nariz entupido, vale usar soro fisiológico; ● Use máscara se for ficar perto de outras pessoas; ● E, claro: se piorar, fale com o médico de novo. Esses cuidados simples fazem diferença e ajudam o corpo a se recuperar mais rápido. Além disso, evita a sobrecarga do sistema de saúde. Quando muita gente procura o hospital por sintomas leves, quem realmente está mal, espera mais tempo, e você ainda pode se expor a outros vírus mais perigosos. Por isso, usar os recursos com consciência é uma forma de cuidar de si e dos outros. E hoje, com a tecnologia do nosso lado, é possível tomar decisões melhores e mais seguras. 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ALANA GABRIELA PAULS HAEUSER
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