Einstein, FAPESP e GSK ampliam a atuação do Centro de Pesquisa em Imuno-oncologia para promover avanços na pesquisa em câncer e nos resultados clínicos
Colaboração entre indústria e academia pode acelerar o desenvolvimento de novos produtos, processos e tecnologias, beneficiando pacientes
THIAGO NASCIMENTO
20/05/2025 12h05 - Atualizado há 7 horas
Divulgação/ Albert Einstein
O Centro de Pesquisa em Imuno-oncologia (CRIO) anuncia a ampliação de seu escopo de atuação, agora com foco em três novos tipos de tumores: próstata, endométrio e mieloma múltiplo - sendo este último o primeiro hematológico incluído na base de estudos. Com a expansão, o CRIO passa a estudar oito tipos de câncer, incluindo também: cólon, cervical, pulmão, ovário e cavidade oral. Inaugurado em 2022, o CRIO tem a missão de descobrir e validar novos alvos imunoreguladores com potencial para promover avanços no tratamento e biomarcadores em câncer, impactando positivamente a saúde a nível mundial e promovendo o desenvolvimento científico e a inovação no Brasil. A iniciativa faz parte do programa Trust in Science, da GSK, e é liderada no Brasil pelo Einstein - com o apoio contínuo da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), e cooperação do A.C. Camargo Cancer Center e Hospital Dr. Gilson de C. Marques de Carvalho -unidade municipal de São Paulo gerida pelo Einstein -, que tem o Centro de Alta Tecnologia em Diagnóstico e Intervenção Oncológica Bruno Covas. O CRIO desenvolve pesquisas para superar as limitações da imunoterapia, que, embora com elegibilidade em cerca de 40% dos casos, apresenta resposta efetiva em apenas aproximadamente 13%. “Buscamos descobrir moléculas, vias ou células como potenciais alvos terapêuticos para ativar uma resposta imune antitumoral e biomarcadores de resposta associados. Para isso, utilizamos abordagens multiômicas na descoberta de novos alvos e biomarcadores, buscando tratamentos imunoterápicos mais eficazes e personalizados”, explica o Dr. Kenneth Gollob, Chefe do Laboratório de Imuno-oncologia Translacional do Einstein, e diretor do CRIO. O Trust In Science é uma parceria público-privada que visa identificar novos alvos terapêuticos para o combate de doenças e estimular a descoberta de novos medicamentos, novos biomarcadores e impulsionar os melhores resultados aos pacientes. A iniciativa está atualmente focada em quatro países latino-americanos e financiou 70 colaborações e 102 artigos científicos publicados até o momento. Kevin Madauss lidera a iniciativa para a GSK. No Brasil, a Trust in Science foi lançada em 2011. “Trust in Science é um modelo de parceria público-privada de colaboração que associa o talento científico da GSK com os principais talentos acadêmicos para entender a biologia das doenças e desenvolver planos para novos medicamentos.”, explica Kevin Madauss, diretor de Pesquisa & Desenvolvimento e Líder da Iniciativa Trust in Science na GSK. A colaboração entre indústria e academia pode acelerar o desenvolvimento de novos produtos, processos e tecnologias, beneficiando pacientes. Nesse formato, a atração de investimentos privados para o financiamento de pesquisas, em complemento aos recursos públicos, amplia as possibilidades de inovação no Brasil, ajudando a colocar o país em uma posição mais competitiva no cenário global. “Esse é mais um exemplo de como temos contribuído com a saúde no Brasil. Somos a multinacional farmacêutica que mais contribui para a saúde do país. Investir na ciência e na pesquisa e desenvolvimento é uma das prioridades da GSK.”, afirma Patrick Eckert, Presidente da GSK Brasil. Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
THIAGO NASCIMENTO DA SILVA
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