BASF investe R$ 8 milhões em 2024 para fortalecer educação STEM e geração de renda no Brasil
Com ações voltadas para educação ambiental, científica e profissionalizante, empresa celebra 10 anos de sua estratégia de engajamento social
LARISSA BATALHA | MáQUINA CW
07/05/2025 10h12 - Atualizado há 7 horas
Divulgação
Diante de um Brasil marcado por contrastes sociais e incertezas ambientais, a BASF, multinacional do setor químico, tem investido onde a transformação acontece de fato: na formação de pessoas e comunidades que há muito tempo estão à margem das oportunidades. Mais especificamente, trabalhando em quatro frentes de atuação: Educação como causa, Criação e gestão de impacto, Plano de apoio para situações emergencial e Comunicação mobilizadora. Em 2024, a companhia destinou mais de R$ 8 milhões a projetos sociais em todo o país, beneficiando mais de 550 mil pessoas. A marca é um recorde para a empresa, que celebra 10 anos de sua estratégia de engajamento social, investindo, ao longo dessa década, cerca 156 milhões de reais na América do Sul. “Queremos investir em ações ligadas à Educação. Acreditamos que a educação é tão transformadora quanto à química. Nossos objetivos de negócios devem atender a demandas sociais. Para isso, buscamos capacitar as pessoas de todas as faixas etárias para que possam se adaptar às novas exigências de um mundo digital e ambientalmente consciente”, declara Caroline Lima, gerente de Sustentabilidade da BASF para a América do Sul. Um dos destaques desta frente é o Programa de Voluntariado Corporativo da companhia, que envolveu mais de 65.830 pessoas em 71 ações, beneficiando 68 entidades diferentes no Brasil. A ideia da iniciativa é que sejam identificadas e promovidas oportunidades que conectam vários segmentos sociais, gerando valor financeiro, social e ambiental para todos. “Muitas das ações são voltadas para grupos sub-representados, com a proposta de inclui-los na sociedade como cidadãos que são”, diz Caroline. Capacitação para carreiras STEM Formar jovens em situação de vulnerabilidade para as profissões do futuro, com foco em educação STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática), geração de renda e sustentabilidade é um dos caminhos. Apesar de estarem em uma fase de definição do futuro e da carreira que pretendem seguir, ainda há um certo desconhecimento sobre como a educação profissional – formação que abrange cursos técnicos, de qualificação, cursos superiores de tecnologia, entre outros voltados ao mercado de trabalho – pode ser alternativa para ingressar no mercado de trabalho. De acordo com a 22ª Pesquisa de Acompanhamento de Egressos 2022-2024, a taxa de formados em cursos técnicos do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), que estão empregados, aumentou para 85,6%. Essa é a maior porcentagem desde 2002, quando saiu a primeira edição essa análise. O levantamento consultou mais de 211 mil ex-estudantes em 2023 e 2024. Desses, 75% ocupam vagas formais e têm carteira assinada, aumento de 1,1% em relação à 21ª edição da pesquisa. “Para enfrentar esse problema, as empresas podem adotar diversas estratégias que vão além da simples contratação, atuando como agentes transformadores na sociedade”, comenta Lima. Em Camaçari, na Bahia, a BASF, em parceria com a Junior Achievement Bahia (JA Bahia), desenvolveu a Trilha Diversidade na Educação, programa focado em habilidades STEM para estudantes negras de escolas do ensino técnico do município. Com três tópicos distintos, incluindo preparação para o mercado de trabalho e vivência empresarial, o projeto beneficiou mais de 80 mulheres do Colégio Estadual José de Freitas Mascarenhas, oriundas de cursos como Segurança do Trabalho, Administração, Logística e Meio Ambiente, integradas ao Ensino Médio. O programa também ofereceu oportunidades concretas de emprego. Oito alunas participaram de processo seletivo para estágio técnico na BASF, sendo que algumas delas chegaram a finalizar o período de aprendizado.
Outro projeto ligado às tecnologias digitais é o Criar Jogos, em parceria com o Instituto Burburinho Cultural, que ofereceu cursos de desenvolvimento de jogos e letramento digital para jovens de São Bernardo do Campo/SP e Guaratinguetá/SP. Em três anos de projeto, mais de 5 mil estudantes aprenderam habilidades em programação, edição de áudio e vídeo, design, roteirização, entre outras. “Como indústria, estamos preocupados em fomentar o ensino técnico-científico para os jovens desde cedo, contribuindo para que o mercado de trabalho receba uma mão-de-obra qualificada, expandindo as possibilidades de atuação para além da graduação tradicional das universidades; como a área de pesquisa, por exemplo”, conta Lima. Parcerias público-privadas Junto da Prefeitura de Guaratinguetá, a BASF patrocinou o programa “Feira Limpa”, com objetivo de conscientizar feirantes e consumidores que frequentam feiras noturnas no município sobre o correto descarte dos resíduos. “Materiais orgânicos são transformados em adubos/fertilizantes que, além de utilizados como insumo em jardins e praças públicas, geram ganhos econômicos e ambientais significativos para a cidade”, explica a executiva.
Houve adesão de 100% dos participantes, os feirantes receberam orientações para o programa, além de lixeiras específicas para a separação dos resíduos orgânicos (frutas, legumes e verduras). Com a autorização das secretarias de educação dos municípios de Jaboatão dos Guararapes/PE, Guaratinguetá/SP e Dias D’Ávila/BA, a BASF e a FGM Produções instalaram bibliotecas em escolas da rede pública para fomentar a leitura entre os estudantes. O projeto ‘Mundoteca’ disponibiliza aos estudantes um acervo com centenas de obras literárias para todas as idades, além de jogos educativos, leitores de ebook, smartTVs e ambiente com mobiliário aconchegante.
Proteção da biodiversidade A criação de abelhas sem ferrão aparece como alternativa à apicultura e não apenas protege a biodiversidade, mas também oferece novas fontes de renda para comunidades que a adotam. Foi nesse contexto que surgiu o projeto Colmeias Urbanas, da Ecolmeia, uma organização socioambiental de São Bernardo do Campo, com patrocínio da BASF. A iniciativa reforça o compromisso da BASF com a educação ambiental, promovendo a proteção da biodiversidade e dos recursos naturais. Recentemente, este projeto beneficiou as aldeias Brilho do Sol, (etnia Guarani Mbyáno), Guyrapaju (etnia guarani) e Krututu (etnia guarani), que ficam no entorno da represa Billings, em São Bernardo do Campo/SP.
Além das entregas de colmeias para atrair as abelhas, o projeto ofereceu oficinas de meliponicultura e formação em educação ambiental para moradores do município, abordando temas como a importância das abelhas para o equilíbrio ambiental e os benefícios do mel como alimento nutritivo e seguro. As oficinas incluíram a preparação de alimentação para as abelhas, com bombons nutritivos de pólen para reforço alimentar durante o frio, e ensinamentos sobre a montagem de iscas para captura de abelhas sem ferrão. “Em um cenário onde as vulnerabilidades sociais, econômicas e ambientais estão cada vez mais interligadas e complexas, o papel das empresas vai além da rentabilidade. Trata-se de criar impacto positivo e duradouro, que transcenda as fronteiras dos negócios e reverbere em todas as esferas da sociedade”, finaliza Caroline. Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
LARISSA LUIZA BATALHA BENEDITO
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