Rádio ou podcast? A resposta é ambos!
Como o rádio encontrou novos caminhos sem perder sua essência
HABLA FM
17/04/2025 22h55 - Atualizado há 20 horas
Imagem cedida pela assessoria para fins jornalísticos
Durante décadas, o rádio foi o meio de comunicação mais íntimo e imediato que existia. A voz que atravessava cidades, madrugadas e rotinas era também a companhia de quem buscava informação, companhia e entretenimento. Com o tempo, vieram a internet, o streaming, os podcasts — e muitos anunciaram o fim do rádio. Mas o que está acontecendo agora é outra coisa: uma reinvenção. A comunicação, em sua essência, não desapareceu. Apenas se transformou. E o rádio, longe de se aposentar, se atualizou para abraçar essa nova era de escuta, onde o público quer se informar com profundidade, mas também com liberdade — de tempo, de escolha e de voz. Vozes que ampliam o empreendedorismo Com essa transformação, surgem projetos que entendem que falar é mais do que emitir som: é ocupar espaços. É o caso de programas que abordam o empreendedorismo de formas inesperadas — como no campo da saúde, do digital, da arquitetura e do comportamento. O que une esses temas é uma escuta comprometida com a transformação social. Angela Moraes, fisioterapeuta especialista na saúde do idoso e dermatofuncional, é uma das vozes por trás do podcast Gurias no Ar, transmitido na rádio quinzenalmente às sextas às 19h. Junto de Andriely Pavoski, acadêmica de fisioterapia, ela transforma conversas sobre estética e bem-estar em conteúdo acessível, afetuoso e com propósito. “Hoje conseguimos alcançar pessoas que talvez nunca tenham ouvido um podcast. E o mais bonito é ver essa troca ao vivo, em tempo real, criando uma conexão que vai além da informação”, conta Angela. Já Andressa Stuart, criadora da marca Kefi, levou ao ar o Hora da Menopausa, com o propósito de dar luz a um tema muitas vezes silenciado. O programa cresceu e se tornou um espaço de acolhimento e pertencimento para mulheres de diferentes idades e trajetórias. A comunicação também passou pelos negócios digitais. Érika Manske, mentora e estrategista de posicionamento online, viu na convergência de plataformas uma grande oportunidade. “Rádio e digital são complementares. Ao combinar a força de transmissão com a linguagem visual e os cortes estratégicos das redes, ampliamos nossa audiência e nossa mensagem. O podcast Digitalmente nasceu desse desejo de alcançar mais, sem perder a essência”, afirma Érika. A arquitetura comercial, muitas vezes esquecida nas pautas empreendedoras, também encontrou voz. Michelle Vilaça, arquiteta e CEO da VILARQ Arquitetura, criou o podcast Arquitetura que Abraça para revelar como o espaço físico pode ser um diferencial competitivo para os negócios. “Falar de empreendedorismo é também falar de ambiente. Um projeto bem pensado comunica valores, atrai clientes e contribui diretamente para o sucesso de uma marca. Trouxe esse olhar para o rádio porque acredito que arquitetura é parte da estratégia”, explica Michelle e finaliza: “Foi uma forma pioneira de conectar meu universo ao do empreendedorismo na rádio.” Quando a rádio escuta o futuro Em meio a tantas transformações, um movimento se consolidou: a atualização do rádio como espaço de conversa, profundidade e escuta ativa. E foi nesse contexto que nasceu a Habla FM, a rádio dos podcasts. Criada para ampliar alcances e dar visibilidade a podcasts com temas e assuntos bem específicos, que fogem do lugar comum, a rádio aposta em uma programação diversa, interativa e multiplataforma. Hoje, é referência em inovação sonora, sem abrir mão do calor humano que sempre foi a marca registrada do rádio. E quem está por trás dos microfones confirma essa experiência. Para Angela Moraes, a estrutura da rádio trouxe mais visibilidade e autoridade para o conteúdo: “Ampliamos nosso público, atingindo quem já consome plataformas digitais e também os ouvintes fiéis do rádio. A transmissão ao vivo cria um ambiente interativo e humano.” Já para Andressa Stuart, a conexão da Habla FM com o propósito do programa Hora da Menopausa foi imediata: “ foi a união de dois propósitos lindos. Uma rádio que nasceu dando voz às mulheres, e um programa que fala de saúde e pertencimento. Não poderia existir junção melhor: qualidade, manifesto, audiência e voz – não só para nós, mas também para quem escuta e compartilha suas dores e experiências ao vivo”, afirma Andressa. Assim, cada voz transmitida pela rádio carrega mais do que informação — carrega propósito. E é essa escuta com intenção que transforma o rádio em algo novo, mas profundamente familiar. A Habla FM nasceu do desejo de ampliar o alcance de podcasts que fogem do lugar comum, oferecendo estrutura, visibilidade e engajamento a programas que antes ocupavam nichos específicos, muitas vezes sem voz ou visibilidade nas mídias tradicionais afirma Roberta da Trindade, fundadora da Habla FM. E para dar vida a essa missão, ela apostou na força de apresentadoras que hoje são referência em suas áreas. Michelle Vilaça, CEO da VILARQ Arquitetura, corrobora com essa fala: “Apesar da importância estratégica da arquitetura nos negócios, quase não havia conteúdo sobre isso nas mídias. A Habla FM, com seu ambiente inovador, me inspirou a ocupar esse espaço. Ser pioneira nesse movimento é mais do que uma conquista pessoal — é um passo para reforçar o protagonismo feminino e a força de quem empreende com propósito”, afirma. A Habla FM se posiciona, assim, como um elo entre tradição e inovação, acolhendo narrativas que têm impacto real na vida das pessoas. “A Habla FM não quer apenas transmitir conteúdo — ela quer transformar narrativas. Porque, no fim das contas, a verdadeira modificação do rádio não é técnica. É humana. Ao juntarmos a interatividade do rádio com a liberdade do podcast temos um meio de comunicação totalmente novo e dinâmico.” sentencia Roberta. Contribuíram para esta matéria: Habla FM – A rádio dos podcasts
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ROBERTA FABIANI DA TRINDADE
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