Nomad lança Índice de Diversificação Internacional, que mostra a composição de investimentos no exterior ideal para proteger a carteira

Indicador inédito foi desenvolvido em parceria com professores-doutores em Economia, com o objetivo de mostrar como a inclusão de ativos internacionais reduz risco da carteira

Renata Nascimento
08/04/2025 11h22 - Atualizado há 3 dias

Nomad lança Índice de Diversificação Internacional, que mostra a composição de investimentos no exterior ideal para proteger a carteira
Foto: Danilo Igliori, economista-chefe da Nomad, à frente do Índice Nomad de Diversificação Internacional

São Paulo, abril de 2025 - Conhecida por romper barreiras e oferecer soluções completas para a vida financeira internacional dos brasileiros, a Nomad apresenta ao mercado nesta segunda-feira, 7, o Índice Nomad de Diversificação Internacional (INDI), criado para indicar a proporção adequada de investimentos no exterior nas carteiras, de acordo com o momento observado, visando proteção do patrimônio dos investidores. 

O INDI foi desenvolvido por especialistas da fintech brasileira, em parceria com dois professores-doutores da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV EESP), Fernando Chague e Bruno Giovannetti. Para embasar o estudo, os docentes analisaram o impacto da variação cambial sobre os retornos dos investimentos internacionais, especialmente em cenários de crise financeira, observaram a correlação entre os retornos de índices domésticos, como o Ibovespa, e índices internacionais, como o S&P 500, e também levaram em conta o "home bias", uma tendência comum entre investidores, de concentrar suas carteiras em ativos domésticos. 

Segundo os especialistas, para proteger a carteira é necessário monitorar o que causa a volatilidade, visando reavaliar e ponderar a estratégia. O índice da Nomad surge justamente para facilitar essa análise, trazendo um indicador neutro e de acordo com o nível atual de volatilidade e correlação entre os ativos financeiros. “O INDI tem como objetivo utilizar a metodologia de otimização de carteiras para mostrar como a inclusão de ativos internacionais reduz significativamente os riscos de uma carteira composta por ativos arriscados, sem reduzir seus retornos esperados, contrariando o senso comum”, explica Danilo Igliori, economista-chefe da Nomad e Professor Doutor no departamento de Economia da Universidade de São Paulo (FEA-USP).  


Diversificação e volatilidade
Atualmente, apenas 1% dos brasileiros que investem têm fundos alocados no exterior, mas, até 2034, a tendência é que esse número chegue a mais de 20%, de acordo com o Raio-x do Investidor Brasileiro, divulgado anualmente pela Anbima. “Aos poucos, os brasileiros estão reconhecendo a importância de manter um portfólio diverso, contudo, a aplicação em ativos internacionais ainda é algo novo para a maioria dos investidores. Então, é natural que exista cautela. Com o INDI, queremos apresentar uma análise informativa e qualificada, que sirva como uma bússola aos investidores”, ressalta Igliori.

Para quem ainda tem receio de investir no exterior, o estudo para o desenvolvimento do INDI também mostra que a ideia de que ativos internacionais são mais arriscados é falsa. Segundo os cálculos dos especialistas, uma carteira composta apenas por ativos nacionais, combinando ações e títulos públicos, apresenta uma volatilidade esperada de 25% ao ano, o que pode representar uma queda superior a 50% no valor total em aproximadamente uma vez a cada 20 anos. Ao ajustar a carteira para uma proporção de 45% de ativos domésticos e 55% de ativos internacionais, o nível de volatilidade passa a ser de 10% ao ano. “A diversificação por meio de ativos internacionais e em moeda forte não significa deixar de investir no Brasil, mas saber como criar um hedge natural contra impactos locais, usando uma moeda forte. Com a composição certa, os investimentos dos brasileiros ficam mais protegidos no longo prazo”, esclarece o economista-chefe da Nomad. 

Uma segunda proposta apresentada no índice considera uma carteira com 35% dos ativos em ações listadas na bolsa dos Estados Unidos, 17% em ações de empresas japonesas e 3% em ações chinesas, além de 24% em títulos públicos de longo prazo emitidos pelo governo brasileiro e 22% em ações de empresas brasileiras. O risco também cai porque os ativos internacionais estão expostos a condições econômicas e políticas diferentes e, ao apostar em diferentes mercados externos, os movimentos adversos em um mercado podem ser compensados pelo desempenho mais estável em outros. Seguindo essa lógica, foi possível chegar a uma volatilidade de 4% ao ano, ao considerar 40% em ativos domésticos e 60% em ativos globais dos mais diversos tipos, como commodities, índices setoriais e fundos, além das ações de empresas internacionais. 


Metodologia
A metodologia adotada para a criação do índice visa maximizar a relação retorno esperado por unidade de risco, utilizando o Índice de Sharpe, consolidada métrica que mede a relação entre o retorno e o risco de um investimento, como critério de otimização. Essa otimização é dinâmica e atualizada mensalmente, com base nas correlações e volatilidades dos ativos, calculadas em janelas móveis de 24 meses, sendo as observações mais recentes ponderadas com maior peso para refletir as mudanças do mercado. 

O retorno esperado dos ativos é determinado por meio do modelo CAPM (Capital Asset Pricing Model), que considera a relação entre risco e retorno esperado, e é aplicado a uma carteira diversificada que inclui ações dos principais mercados internacionais (Estados Unidos, Europa, Japão, China e Brasil) e títulos de renda fixa de dívidas soberanas dos Estados Unidos e Brasil, com o objetivo de ampliar a diversificação geográfica.

A atualização do INDI será apresentada no início de cada mês, por meio da Live Nomad, uptade de mercado da fintech, que vai ao ar às segundas, 9h30,e na Carta Mensal, divulgada pela Nomad. A cada três meses, uma análise especial do período será compartilhada com clientes e imprensa, bem como ficará disponível no portal de investimentos da Nomad.

Em 2024, a Nomad foi a 2ª colocada no ranking “LinkedIn Top Startups 2024”, que reconhece as 20 empresas que mais estão crescendo, contratando e chamando a atenção de investidores no país. A fintech também aparece na lista das “100 Startups to Watch 2024”, que destaca as empresas mais promissoras do ecossistema brasileiro e, no Brasil, é publicada pela Revista Pequenas Empresas, Grandes Negócios.  Lucas Vargas, CEO e cofundador da Nomad, foi eleito “Executivo de Valor” em 2024, premiação anual do Valor Econômico, na categoria “Startup de Sucesso”. Vargas também aparece como uma das “500 pessoas mais influentes da América Latina” do mesmo ano, em lista criada pela Bloomberg Línea. 




Sobre a Nomad
Fundada em novembro de 2020, a Nomad foi pioneira em oferecer aos residentes no Brasil uma conta bancária nos EUA  e, atualmente, é um dos maiores players do mercado no que tange soluções completas para a vida financeira internacional dos brasileiros. 

Com a fintech, os clientes podem construir seu patrimônio financeiro em dólar, além de realizar transferências internacionais e compras no exterior com mais economia, quando comparado com um cartão emitido no Brasil. O cartão Nomad é aceito em mais de 180 países para operações presenciais e virtuais, além de permitir saques em caixas eletrônicos (ATMs). 

Por meio da plataforma de investimentos, a fintech concede acesso às principais bolsas americanas para a realização de aplicações em ações, ETFs, REITs, Bonds e títulos de renda fixa em dólar para quem busca ‘dolarizar’ o patrimônio como forma de diversificação e, consequentemente, proteção. Os serviços de investimento oferecidos pela Nomad são intermediados pela Global Investment Services DTVM Ltda.
 

 

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RENATA OLIVEIRA NASCIMENTO
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FONTE: www.nomadglobal.com
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