São Paulo, março de 2025 - Nos esportes radicais, onde a presença masculina sempre foi predominante, novos protagonistas surgem para mudar esse cenário. Destacam-se as trajetórias de Manu Ramos (10 anos), Carol Suzaki (12 anos) e Maya Reis (12 anos), jovens que desafiam limites e enfrentam preconceitos para conquistar seu espaço no BMX, skate e surf.
Cada uma dessas atletas tem uma inspiração que alimenta sua paixão pelo esporte. Manu Ramos, que encara desafios no BMX, segue os passos de Priscilla Stevaux, ciclista olímpica que abriu caminho para mulheres no esporte. No skate, Carol Suzaki tem como referência Monica Polistchuk, skatista que ajudou a consolidar o espaço feminino na modalidade. Já Maya Reis, promessa do surf, se inspira em Tatiana Weston-Webb, uma das maiores surfistas do mundo, conhecida por sua força e determinação nas competições internacionais.
Mas a caminhada dessas meninas não será fácil. No BMX, a falta de incentivo às categorias femininas obriga Manu a competir contra atletas mais velhas ou até mesmo meninos. “A Manu enfrenta, no BMX, dificuldades para encontrar campeonatos em suas categorias por falta de incentivo às atletas, tendo às vezes que disputar contra corredoras de uma categoria acima ou contra atletas masculinos”, explica Nath Ramos, mãe da atleta.
No surf, Maya convive com preconceitos dentro d'água. "Sempre quando a Maya entra no mar com homens, eles tomam a frente dela e tentam ‘rabiar’ (tomar a onda) achando que ela não vai entrar na onda", conta Adriane Reis, sua mãe.
Carol Suzaki também enfrenta barreiras no skate. Para seu pai, Rogério Suzaki, a luta é para garantir que o espaço conquistado por skatistas como Monica Polistchuk não se perca. "A principal luta da Carol hoje é manter firme a estrutura que outras skatistas construíram no esporte, e não deixar a situação voltar ao que já foi no passado", diz ele.
Por outro lado, existem aqueles que visam incentivar e ajudá-las a vencer os obstáculos do caminho. A Ursofrango, gestora e aceleradora de atletas, se compromete a apoiar jovens atletas de modalidades radicais, não apenas com patrocínio, mas com estrutura, visibilidade e oportunidades para que possam crescer no esporte. "Ver Manu, Carol e Maya conquistando espaço e inspirando outras meninas é a prova de que estamos no caminho certo. Queremos que cada vez mais mulheres sintam que podem pertencer ao universo dos esportes radicais", afirma Stefan Santille, fundador da marca.
Com talento, resiliência e apoio, essas meninas estão ajudando a transformar a realidade dos esportes radicais. Ainda há um longo caminho pela frente, mas, com atletas como Manu, Carol e Maya, o futuro do esporte feminino promete ser cada vez mais forte e representativo.
Sobre a Ursofrango
A Ursofrango, fundada por Stefan Santille, é uma marca que atua como gestora de atletas e venda de produtos de streetwear para o público voltado aos esportes radicais e moda urbana. A empresa reverte o lucro da venda das peças aos atletas do time da marca. Inicialmente focada em vestuário, a Ursofrango identificou uma grande lacuna no processo de profissionalização dos esportes radicais no Brasil. De forma pioneira no país, implementou um formato de gestão de carreira, possibilitando que talentos tenham a oportunidade de progredir no esporte.
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SERGIO FERREIRA MIGUEL
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