Procura por lotes comerciais cresce 23% em Campinas impulsionada por expansão econômica e populacional

Com aumento no número de empresas e crescimento da população, demanda por terrenos comerciais deve subir mais 15% em 2025

MXP COMUNICAÇÃO
28/03/2025 14h15 - Atualizado há 3 dias
Procura por lotes comerciais cresce 23% em Campinas impulsionada por expansão econômica e populacional
Divulgação

A procura por lotes comerciais em Campinas cresceu 23% no último ano, impulsionada pelo aumento da população e pela retomada da economia com a volta das atividades presenciais. A tendência de expansão do setor imobiliário comercial deve continuar, com estimativa de crescimento de mais 15% em 2025, segundo levantamento da Associação das Empresas de Loteamento e Desenvolvimento Urbano (AELO), na região.

O crescimento da demanda está diretamente ligado ao avanço do setor empresarial na cidade. Em 2024, Campinas registrou 9.762 novas empresas, um aumento de 11% em relação ao ano anterior, quando foram abertas 8.773 empresas, segundo a Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp).

Para Junior Cabrino, delegado da regional Campinas da AELO, esse cenário reforça o potencial da cidade como polo de desenvolvimento econômico. “O aumento do número de empresas gera um efeito em cadeia. Novos negócios significam mais empregos, mais circulação de pessoas e, consequentemente, uma maior necessidade de serviços. Isso faz com que empreendedores busquem investir em terrenos comerciais para atender essa demanda crescente”, explica.

A região do Campo Grande lidera a busca por lotes comerciais, seguida pelos distritos do Ouro Verde e Barão Geraldo. No Campo Grande, a oferta de terrenos acompanha a alta demanda, já que essa é a região que mais cresce na cidade e concentra uma parte significativa da população de Campinas. O bairro Bela Aliança, um bairro aberto planejado, tem se destacado nesse cenário, favorecendo um crescimento estruturado da cidade. Nos últimos anos, mais de 2 mil famílias estão se estabelecendo na região, tornando-a mais adensada e ampliando a necessidade de mais comércios e serviços. “O bairro concentra um fluxo diário de mais de 40 mil veículos, além de uma população circulante expressiva. Naturalmente, empresas de comércio e serviços buscam locais onde há concentração de pessoas e onde a demanda cresce cada vez mais, seja pela comodidade, pelo acesso ou pela necessidade”, afirma Cabrino.

O aumento da demanda por terrenos comerciais também impulsiona a instalação de novos empreendimentos, o que gera mais oportunidades de emprego. Um exemplo foi a abertura de um hipermercado na região do Bela Aliança, que resultou na criação de mais de 250 empregos diretos no último ano. Além disso, com a chegada de mais moradores, a necessidade de infraestrutura também se amplia, trazendo novos serviços públicos, como hospitais e escolas, para atender essa população crescente. “Primeiro a região cresce com a chegada das famílias, e depois os serviços acompanham essa evolução. Esse é o desenvolvimento natural da cidade e um reflexo do planejamento urbano, que precisa caminhar junto com essa expansão”, conclui Cabrino.


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MAIKO DA CUNHA MAGALHAES
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