O pedagogo e o futuro da escola

24/03/2025 14h04 - Atualizado há 4 dias

Ao pensar a Escola, principalmente, a de ensino fundamental, o que considera mais importante? A estrutura física, os profissionais (diretor, pedagogo, professor, funcionários), os estudantes, a comunidade? Sem dúvida, podemos afirmar que somente com todos os aspectos destacados é que se faz uma Escola. Outro aspecto importante é que cada um dos profissionais tem a sua função no espaço escolar e suas atribuições e atuação estão definidas no projeto político pedagógico e no regimento. A vivência pedagógica ocorre coletivamente e a tecnologia educacional deve ser nossa aliada para pensar a escola do futuro. 
 
Para uma vivência mais qualificada, desejo da maioria dos profissionais que trabalham na educação, é importante a participação efetiva dos estudantes e da família no dia a dia da escola. Os estudantes, para deixarem as aulas mais contextualizadas e dinâmicas, saindo da monotonia das aulas em que o professor explica e o estudante aprende ou não o conhecimento trabalhado. E, a participação da família, para estimular a aprendizagem, realizar o acompanhamento e solicitar apoio dos profissionais quando necessário. 
 
Pensar uma escola diferente e com olhos para o futuro implica diretamente em pensar na organização do trabalho pedagógico realizado na escola, seja ela pública ou privada (particular). E, o profissional responsável por pensar a organização é o pedagogo/coordenador pedagógico. No entanto, essa reflexão não se faz isoladamente, ela precisa do olhar coletivo de todos os profissionais, com suas inquietações e vivências, na busca de atualização e modernização do trabalho pedagógico da escola.
 
Coordenar o trabalho de todos os profissionais, em particular o dos professores, exige conhecimento da legislação educacional, do projeto político pedagógico, do currículo, diálogo constante com os professores, o que ocorre na hora atividade (permanência), espaço destinado ao planejamento e refletir sobre os objetivos traçados para a escola.
 
O pedagogo/coordenador pedagógico que pensa na escola do futuro, deve ter como característica fundamental saber como realizar o trabalho de coordenação, sempre lançando reflexões e provocações de como construir espaços diferentes de aprendizagens e estimulando os professores a utilizarem as mais diversas metodologias para o ensino e para a aprendizagem dos estudantes.
 
E, claro, o futuro da escola não pode ser pensado sem considerar a tecnologia educacional. Mais do que apenas cumprir a legislação — como a Lei 14.533/2023 (Política Nacional de Educação Digital) e a Resolução CEB/CNE nº 1/2022 (Normas sobre Computação na Educação Básica) —, é fundamental refletir sobre como usar as ferramentas tecnológicas disponíveis na unidade educacional para potencializar a aprendizagem.
 
 
(*) Marcos Aurélio Silva Soares é mestre em Educação e coordenador de Cursos de Pós-Graduação na área de Educação do Centro Universitário Internacional Uninter.

 

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JULIA CRISTINA ALVES ESTEVAM
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