Otorrinolaringologista orienta sobre os cuidados para prevenção da rinite

Especialista do HOPE destaca importância de manter os ambientes arejados, lavar roupas que ficaram guardadas por muito tempo e evitar o uso prolongado de descongestionante nasal

SIG EIKMEIER
20/03/2025 12h22 - Atualizado há 1 dia
Otorrinolaringologista orienta sobre os cuidados para prevenção da rinite
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Quem sofre de rinite já conhece os sintomas: espirros frequentes, coriza, coceira no nariz, nos olhos e na garganta, lacrimejamento, entupimento nasal,  entre outros. A rinite é uma inflamação da membrana da mucosa do nariz e, de acordo com o Dr. Milton Souza Leão Júnior, otorrinolaringologista do HOPE - Hospital de Olhos de Pernambuco, a doença pode ser causada por diferentes fatores:

- Rinite aguda - de causa não alérgica, geralmente é desencadeada por uma infecção viral ou substância irritante, mas o paciente se recupera normalmente;

- Rinite alérgica – desencadeada por uma resposta exagerada do organismo a substâncias estranhas e alergênicas;

- Rinite crônica – inflamação que dura mais de 12 semanas e que geralmente ocorre juntamente com a sinusite crônica, causada por fatores alérgicos.

O Dr. Milton Souza Leão Júnior explica que “a rinite deve ser tratada de acordo com a duração e a intensidade da crise. Podem ser indicados medicamentos anti-histamínicos e descongestionantes nasais para ajudar o paciente a espirrar menos e a manter a coriza sob controle, corticosteroides para reduzir a inflamação da mucosa do nariz e, em caso de infecção bacteriana, o médico poderá prescrever um antibiótico”.

“É importante o paciente consultar um especialista e seguir o tratamento corretamente, a fim de evitar que a doença evolua para um quadro mais grave associado à sinusite, asma ou pneumonia. Outro cuidado é com a automedicação, especialmente quando há obstrução nasal, pois o uso prolongado de descongestionantes pode causar dependência, ressecamento, perfuração de septo nasal, taquicardia, elevação da pressão arterial, entre outras complicações”, alerta o otorrinolaringologista.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária recomenda o período máximo de três dias para o uso de descongestionantes nasais. A Anvisa reforça ainda que esses medicamentos são contraindicados para pessoas hipertensas ou com problemas no coração. A orientação do Dr. Milton Souza Leão Júnior é buscar alternativas mais seguras, como as soluções salinas. 

O médico lembra que também é fundamental eliminar os focos que podem desencadear rinite. Mantenha a casa arejada e opte por fazer a limpeza com aspirador e pano úmido, no lugar da vassoura, para não espalhar pó no ambiente. Evite tapetes, carpetes, cortinas, bichos de pelúcia e travesseiros de penas. Lave as roupas que  ficaram guardadas por um longo período e que planeja usar,  pois podem estar com ácaros ou até mesmo fungos.


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