Março Azul: campanha de prevenção do câncer colorretal reduz idade indicada para colonoscopia
O exame, que pode reduzir a mortalidade da doença em 53%, teve a indicação de idade reduzida de 50 para 45 anos na campanha promovida pelas Sociedades Brasileira de Coloproctologia, Gastroenterologia e Endoscopia Digestiva
PEDRO RAMOS
13/03/2025 16h45 - Atualizado há 14 horas
Divulgação
Nos últimos anos, novos procedimentos e tecnologias tem permitido ações mais eficientes de tratamento a diferentes tipos de câncer, com o diagnóstico precoce como um dos principais aliados no combate à doença. Porém, para alguns tipos, como o colorretal, exames preventivos podem evitar o aparecimento do câncer.
De acordo com estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca), o número de novos casos da doença no colo do reto pode chegar a 45.630 por ano no triênio 2023-2025, totalizando mais de 136 mil diagnósticos no período. O câncer colorretal é o segundo tipo de câncer mais comum em homens e mulheres, ficando atrás apenas do câncer de próstata no público masculino e de mama no público feminino. Diferentemente destes, o câncer de intestino pode ser prevenido e para aumentar a conscientização sobre a importância, as Sociedades Brasileira de Coloproctologia, Gastroenterologia e Endoscopia Digestiva se uniram para promover o Março Azul, mês dedicado à conscientização sobre o câncer colorretal.
De acordo com o doutor Hélio Antônio Silva, presidente da Sociedade Mineira de Coloproctologia e médico coloproctologista do Hospital Orizonti, a colonoscopia é a principal ferramenta de prevenção. "A colonoscopia é um procedimento importante, pois, permite a detecção e remoção de pólipos adenomatosos, lesões pré-malignas que podem evoluir para câncer. Como os pólipos são assintomáticos, a indicação é que o exame deve ser realizado a partir dos 45 anos. O resultado da colonoscopia é, geralmente, informado no mesmo dia, embora em alguns casos, quando há necessidade de biópsia, o laudo possa levar até 10 dias", explica o especialista.
A redução da idade recomendada para o início do rastreamento, de 50 para 45 anos, é um dos destaques da campanha de Março Azul deste ano, e reflete o aumento da incidência da doença em pacientes mais jovens. "Estamos vendo um aumento do câncer colorretal em pessoas mais jovens, inclusive em casos recentes com personalidades famosas que pudemos acompanhar. Portanto, a ideia é aumentar o número de pessoas que se previnam e façam exames como a colonoscopia, que segundo estudos coordenados por pesquisadores do Memorial Sloan Kettering Cancer Center, em Nova York, em colaboração com outras instituições acadêmicas e médicas norte-americanas, publicados em 2012, confirmaram uma redução de 53% na mortalidade por câncer colorretal em pacientes submetidos à polipectomia", explica o médico.
O Hospital Orizonti, que é referência em saúde e experiência do paciente em Minas Gerais, oferece uma linha completa de cuidado para o paciente com câncer colorretal, desde a prevenção até o tratamento. Além da colonoscopia, o hospital dispõe de cirurgia laparoscópica e robótica com o robô da Vinci X, que torna o procedimento menos invasivo e mais preciso. Para pacientes em estágio mais avançado da doença, o hospital é referência em oncologia, acompanhando os pacientes durante todo o tratamento quimioterápico.
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PEDRO RODRIGUES RAMOS
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