A Secretaria da Educação de São Paulo lançou o projeto piloto "Escolas Mais Inclusivas" em 75 escolas, investindo R$ 1 milhão para promover educação inclusiva e acessibilidade. O projeto visa expandir suas práticas para toda a rede, adicionando mais 25 escolas em março. Exemplo de sucesso, a EE Origenes Lessa, em Diadema, tem uma longa história de inclusão, enquanto a EE Louis Braille oferece um ambiente acolhedor para estudantes com TEA. A Seduc-SP também planeja contratar 3.000 profissionais de apoio até 2025 para promover a autonomia dos alunos.
A Secretaria da Educação de São Paulo (Seduc-SP) iniciou o projeto piloto "Escolas Mais Inclusivas" em 75 unidades, com investimento de R$ 1 milhão para ações pedagógicas e acessibilidade. As escolas foram selecionadas para serem referência em boas práticas de educação inclusiva, com a meta de expandir o modelo para toda a rede. Em março, mais 25 unidades serão adicionadas ao programa.
Entre as escolas participantes, a EE Origenes Lessa, em Diadema, tem tradição na inclusão de alunos com deficiência há 19 anos. A diretora Angela Henriques destaca a importância da iniciativa e menciona o estudante paralímpico Geovanne Amorim Farias como exemplo do sucesso da inclusão. Já a EE Louis Braille tem sido um ambiente acolhedor para Heloísa Silva, estudante com TEA, que elogia o apoio pedagógico e a acessibilidade da escola.
O projeto destina R$ 1 milhão às escolas em 2025, via PDDE, para melhorias pedagógicas e estruturais. Desde 2023, o governo investiu R$ 305,4 milhões em 122 obras de acessibilidade, garantindo que todas as novas unidades sigam padrões inclusivos.
Além disso, a Seduc-SP definiu novas diretrizes para o atendimento a estudantes com TEA, incluindo a contratação de 3.000 profissionais de apoio (PAE-AE) em 2025. Esses profissionais auxiliarão os alunos conforme suas necessidades, promovendo inclusão e autonomia no ambiente escolar.