Europa ganha força como polo para estudantes e startups brasileiras

Continente europeu se destaca como destino de brasileiros em busca de estudo e impulsiona startups de educação

BETINI COMUNICAçãO
19/02/2025 13h19 - Atualizado há 11 horas
Europa ganha força como polo para estudantes e startups brasileiras
Divulgação

Cada vez mais brasileiros buscam oportunidades de estudo no exterior, e a Europa vem se destacando como um destino preferido. Segundo uma pesquisa da Associação Brasileira de Agências de Intercâmbio, 28,6% dos entrevistados planejavam viajar para fora no primeiro semestre de 2024, enquanto 21% tinham intenção de fazer intercâmbio em 2025 ou depois. Já em relação ao continente europeu, de acordo com a associação, o interesse cresceu devido à excelência acadêmica e à tradição histórica das universidades, muitas delas entre as melhores do mundo, atraindo, também, startups do campo educacional.

A tecnologia é uma das principais forças do continente, impulsionando o crescimento de diversos hubs de startups com reconhecimento internacional, incluindo aquelas voltadas para a educação. Um exemplo é a De Criança para Criança (DCPC), que desenvolve uma metodologia educacional baseada na autonomia. “A gente atua na Espanha, Alemanha, Ucrânia e Dinamarca, e estivemos na feira Educa, em Helsinque, na Finlândia, reafirmando a metodologia ‘Criando Juntos’ como uma das mais impactantes do mundo”, destaca Gilberto Barroso, fundador e CEO da startup De Criança Para Criança (DCPC).

Durante a feira na capital finlandesa, os sócios da DCPC, Gilberto e Vitor Azambuja, apresentaram globalmente a metodologia que estimula os alunos a criar, desenhar e narrar histórias. “O estudante se torna protagonista do próprio aprendizado. Em vez de apenas receber o conteúdo por meio de livros ou aulas, ele cria materiais sobre o que está aprendendo, enquanto o professor orienta o processo”, explicam.

Com isso, o programa alcança um dos países com estudantes mais criativos, segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). No ranking do Pisa 2024, a Finlândia ocupa a sétima posição, atrás de Cingapura, Coreia do Sul, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e Estônia.

Para Vitor Azambuja, a apresentação da metodologia brasileira na Finlândia reforça seu potencial global, especialmente em um país que já adota um ensino baseado na troca de conhecimentos entre os alunos. “A grande novidade é utilizar a gamificação para compartilhar esse aprendizado com outras crianças, como faz o DCPC. Muitos comentam que somos diferentes por unir tecnologia de comunicação a uma metodologia educacional que estimula o aprendizado e, ao mesmo tempo, prepara as crianças para as competências do futuro, como o domínio de ferramentas tecnológicas”, destaca.


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BARTIRA BETINI NUNES
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