São Paulo, dezembro de 2024 – Com a aproximação do final do ano letivo, a inadimplência escolar se torna um desafio para diversas instituições educacionais. Esse fenômeno refere-se ao não pagamento das mensalidades por parte dos responsáveis pelos alunos, o que pode gerar problemas para as escolas e para os estudantes. De acordo com o Mapa de Inadimplência e Negociações de Dívidas no Brasil, da Serasa, houve um crescimento na quantidade de endividados no Brasil em setembro de 2024. Após a diminuição observada em agosto, setembro trouxe um total de 72,64 milhões de pessoas endividadas, sendo esta a quarta maior cifra do ano, atrás apenas de março, abril e julho.
Para as instituições de ensino, a inadimplência afeta o fluxo de caixa, dificultando as atividades e o planejamento da grade curricular. Já para os alunos, a falta de pagamento pode resultar em consequências como a suspensão de matrícula, a limitação do acesso a materiais ou atividades e até mesmo o futuro do processo educacional do jovem. A inadimplência escolar é uma questão complexa, que envolve diversos fatores socioeconômicos e requer soluções equilibradas para garantir o direito à educação e a sustentabilidade das instituições.
Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) em 2023, cerca de 80% das famílias brasileiras estão endividadas. Para enfrentar esse cenário, a Proesc, edtech amapaense que desenvolve soluções inovadoras para a gestão de escolas públicas e privadas em todo o país, lançou o Proesc Analytics. A ferramenta visa promover a transformação digital na educação, aprimorando a gestão de dados nas escolas e permitindo a identificação precoce de alunos em risco de inadimplência. Diante do alarmante número de famílias com dificuldades financeiras, o Proesc Analytics se destaca como uma estratégia para ajudar as instituições de ensino a gerenciar melhor as informações dos alunos e a implementar ações preventivas que possam mitigar as consequências do endividamento.
Nesse contexto crítico nas escolas, Felipe Ferreira, CEO da Proesc, apresenta os principais erros de gestão que as escolas cometem no caso de inadimplência. Acompanhe!
Vale a pena conversar e negociar as dívidas com os alunos que estão inadimplentes. Oferecer caminhos e benefícios para o acerto da matrícula é essencial para a quitação do valor. A oferta de parcelas e descontos são duas opções que sempre entram em discussão na conversa.
Quando a escola não possui controle dos pagamentos das mensalidades, os alunos endividados podem acumular um valor de pendência alto, impossibilitando o pagamento. É preciso oferecer uma ferramenta eficiente de vistoria dos alunos que pagaram e outra para os estudantes que possuem mensalidades em aberto. Assim, facilita a resolução e identificação dos casos de inadimplência.
A interação com o aluno é de extrema importância para atentá-lo aos pagamentos, essas mensagens podem ser enviadas por e-mail, SMS, WhatsApp ou até mesmo por ligações. Assim, o responsável pelo estudante fica ciente de sua situação com os atrasos das mensalidades.
Disponibilizar meios de pagamentos diferentes do boleto, como cartão de crédito e cheques, facilita o processo de redução das dívidas e, consequentemente, melhora o índice de inadimplência escolar. Fora isso, a interação com os responsáveis dos alunos aumenta, criando uma situação favorável para ambos.
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PEDRO HAMAZAKI SOUSA
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