A ProWine São Paulo 2024 foi palco do lançamento da nova safra do Pêra-Manca, o tinto 2018, que se apresenta como um novo capítulo na história da marca. Pela primeira vez, a ação ocorreu fora de Portugal. Segundo o diretor comercial e de marketing, membro do Conselho Executivo da Fundação Eugénio de Almeida, João Teixeira, a Pêra-Manca tem uma importância e carinho especial no Brasil. Afinal, segundo a história, foi o vinho que Pedro Álvares Cabral utilizou para selar o encontrou com os indígenas no século XVI – no descobrimento do País.
Na safra de 2015, a apresentação ao mercado foi em Évora, como habitual, na qual foram convidados os principais meios de comunicação brasileiros para visitarem e acompanharem o lançamento. Nesta safra de 2018, decidiu-se retribuir a simpatia vindo ao Brasil, possibilitando não só à imprensa, mas também aos clientes e consumidores brasileiros de vivenciarem em primeira mão o lançamento de um dos seus vinhos preferidos.
Segundo Teixeira, o Pêra-Manca Tinto 2018 não podia estar associado de outra maneira ao maior evento de vinhos das Américas. “A ProWine São Paulo é o ponto de encontro de todo o mercado, que durante três dias poderá acompanhar, pela primeira vez, o lançamento mundial de uma nova safra da marca. Trata-se de umas das maiores e mais prestigiadas marcas de vinho, associada ao maior selo de eventos do setor”, comemora o diretor.
Especificamente sobre a nova safra, o enólogo da Fundação Eugénio de Almeida – proprietária da Adega Cartuxa, Pedro Baptista, destacou as adversidades enfrentadas devido ao clima mais quente e seco. Segundo ele, essas condições tornaram o desenvolvimento das vinhas mais difícil, e foi preciso diminuir o número de cachos por planta. Ao final, os vinhedos mais velhos e resilientes conseguiram levar as frutas a uma “boa maturação”.
Ao todo, foram produzidas cerca de 20 mil garrafas do Pêra-Manca Tinto 2018. A produção envolveu a seleção de bagos, um processo de fermentação cuidadoso, o amadurecimento em tanques de carvalho francês por 18 meses e, por último, um processo de maturação nas caves do Convento da Cartuxa, até chegar à forma considerada ideal pela vinícola.
“É um perfil muito característico e constante que se tem mantido safra após safra. Esse vinho é uma expressão máxima do que acreditamos ser o Alentejo vitivinícola. As principais características, eu diria que são a notável complexidade e intensidade aromática. Um vinho denso, profundo e elegante. Os consumidores encontrarão a expressão máxima e clássica do perfil Pêra-Manca, com aromas de fruta negra madura e em compota, notas florais e especiarias doces, que irão se confirmar no palato e sustentadas por taninos firmes”, antecipa Teixeira.
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JULIO CESAR MATOS DELGADO
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