26/09/2024 às 11h39min - Atualizada em 27/09/2024 às 16h01min
Aprenda a abandonar o julgamento com estes 6 passos
A especialista em comportamento humano, Gisele Hedler, diz que o julgamento é como uma força invisível que precisa ser combatida
YASMIN SANTOS
getty images Você se considera uma pessoa que julga bastante? Pois saiba que você pode estar em uma encruzilhada, uma vez que o julgamento é um reflexo das nossas inseguranças e medos e em nada agrega em nossas vidas. Abandonar o julgamento, tanto de si mesmo quanto dos outros, é um processo que envolve prática, autorreflexão e uma mudança de mentalidade. Por isso, a especialista em comportamento humano, Gisele Hedler, ensina ferramentas espirituais, psicológicas e práticas para superar o julgamento, tanto interno quanto externo, e transformá-lo em compaixão, compreensão e crescer pessoalmente. O julgamento é como uma força invisível, uma vez que ele molda as nossas vidas de maneira imperceptível. Além disso, ele nos limita, nos afasta dos outros e o pior: fere a nossa auto estima. “Existem estudos que demonstram que o julgamento ativa a parte no nosso do cérebro responsável pelo medo e estresse. Ou seja, o julgamento frequente pode intensificar a ansiedade e perpetuar estados de estresse crônico”, ressalta Gisele. Abaixo, a especialista lista algumas práticas que, quando aplicadas de forma consistente, nos permitem reduzir a inclinação ao julgamento, desenvolvendo uma visão mais aberta e compassiva do mundo. O julgamento é um reflexo das nossas inseguranças e medos. Então, reconhecer que todos nós somos seres falhos, é o primeiro passo para abandonar o julgamento. 1. Desenvolva a Consciência O primeiro passo é perceber quando você está julgando alguém ou a si mesmo e saber que nós, humanos, não somos capazes de julgar de forma justa. “Muitas vezes, os julgamentos são automáticos e inconscientes e por mais que não externalizamos, estamos fazendo uma projeção no outro sobre o que está reprimido ou ferido em nós mesmos. Ao prestar atenção nesses momentos, você começa a se distanciar do hábito de julgar”, esclarece. 2. Pratique a Empatia Tente se colocar no lugar dos outros. Pergunte-se por que alguém está agindo de determinada maneira ou o que pode estar por trás do seu próprio comportamento. A empatia reduz a tendência de julgar, pois nos ajuda a entender melhor as circunstâncias. 3. Aceite a Imperfeição Todos nós somos seres falhos e cometemos erros. Aceitar que ninguém é perfeito, incluindo nós mesmos, pode ajudar a diminuir o julgamento. “Lembre que todos nós somos um espelho. Quando criticamos alguém, estamos apenas projetando no outro aquilo que somos. Por isso, aprender a ser compassivo e compreensivo com as falhas humanas é essencial”. 4. Desenvolva a autocompaixão A autocompaixão é a chave para abandonar o julgamento. Gisele propõem que você se trate com a mesma gentileza e paciência com que você trataria uma pessoa muito querida. “Quando a gente transforma julgamento em compaixão, a gente transforma a nossa realidade. Não é fácil, mas é simples, pois essa é nossa forma natural de funcionar. O julgamento, não é natural, não é para nós”, diz Gisele. 5. Questione Suas Crenças Muitas vezes julgamos com base em expectativas e padrões que adotamos de outras pessoas, geralmente nossos pais ou quem nos criou, ou da sociedade. Questione se esses padrões realmente refletem quem você é e o que você valoriza. 6. Desenvolva a Gratidão Ao focar nas coisas pelas quais você é grato, seu foco muda de críticas e julgamentos para uma perspectiva mais positiva da vida. Isso ajuda a reduzir o hábito de julgar. Sobre Gisele Hedler (@giselehedler) Gisele Hedler é empresária e uma entusiasta em Nutrição Funcional. Especialista em saúde emocional, física e espiritual. Gisele está à frente da Faculdade de Saúde Avançada, que conta com mais de 30 mil alunos pelo mundo. A instituição se destaca por desenvolver e acompanhar profissionais de saúde com formação em Nutrição Funcional. Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
YASMIN GURGEL SANTOS
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