No últimos meses, o Brasil tem se destacado como o país com maior interesse em buscar informações sobre sinusite em todo o mundo, conforme análise realizada pelo Google. Em contrapartida, expressões como "dor de cabeça" e "pneumonia" ocupam as posições 10ª e 20ª, respectivamente. Ao longo dos últimos cinco anos, a busca pelo termo "sinusite" registrou um aumento superior a 60% no país.
Habitualmente, o interesse por esse tema começa a se manifestar nos meses outonais, sobretudo em maio, junho e julho, época em que os problemas respiratórios tendem a se agravar devido às variações sazonais. Otorrinolaringologista do São Cristóvão Saúde, Dr. Celso G. S. Savioli, especialista em cirurgia nasossinusal e rinologia funcional, esclarece sobre o quadro: “O termo significa infecção de um ou mais seios da face. Não é um processo alérgico e nem algo ‘que todo mundo tem’. A melhor forma de evitar a sinusite é manter sempre uma boa higiene nasal quando tiver quadros virais, incluindo lavagem nasal com soro fisiológico, alimentação rica em nutrientes e alta ingestão de água”, complementa Dr. Savioli.
Nos tratamento de casos crônicos, pode ser necessário cirurgia para correção dos fatores desencadeantes, se houver falha de tratamento com medicamentos e lavagens nasais.
Diferentemente da sinusite, a rinite alérgica é um processo de alergia e os principais sintomas são coceira, espirros, secreção e nariz entupido, que vem e vão conforme a exposição ao fator causador da alergia. Porém, não compromete muito o bem-estar geral do paciente.
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CAMILA NESTOR PAL
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