OSB une música sinfônica e eletrônica em homenagem à Dinamarca, dias 25 e 26 de outubro, na Cidade das Artes

O concerto traz o solista Ronni Kot Wenzell na estreia mundial de “NEXUS”, assinada por Søren Due e Lucas Nancke — dois jovens fenômenos da cena eletrônica dinamarquesa, que se lançam em sua primeira criação sinfônica

MARIO CAMELO - PRISMA COLAB
15/10/2025 18h10 - Atualizado há 7 horas

OSB une música sinfônica e eletrônica em homenagem à Dinamarca, dias 25 e 26 de outubro, na Cidade das Artes
Divulgação

A Orquestra Sinfônica Brasileira apresentará, nos dias 25 e 26 de outubro de 2025, na Cidade das Artes, a edição Dinamarca da Série Mundo, que será marcada por um encontro entre o universo sinfônico clássico e as tendências sonoras contemporâneas. O ponto alto da noite será a estreia mundial de “NEXUS”, obra para marimba, orquestra e eletrônica, composta especialmente para o concerto pelos jovens Søren Due e Lucas Nancke, que figuram entre compositores dinamarqueses mais tocados da atualidade na cena eletrônica, e que será interpretada pelo renomado percussionista dinamarquês com atuação internacional Ronni Kot Wenzell, sob a batuta de Neil Thomson.

Juntos, Søren Oliver Due e Lucas A.R. Nancke somam números impressionantes no cenário da música eletrônica global: mais de 460 milhões de streams em plataformas digitais e músicas presentes em conteúdos que ultrapassam 22 bilhões de visualizações nas redes sociais. Com lançamentos por selos como Sony Music e colaborações com artistas como Black Eyed Peas e Galantis, a dupla se destaca pela capacidade de unir sofisticação sonora e apelo popular, conquistando públicos de diferentes gerações e territórios.

“NEXUS” marca a primeira obra da dupla para o universo sinfônico. Foi concebida para explorar a versatilidade da marimba na interseção das linguagens musicais e criada especialmente para Ronni Kot Wenzell, que, junto à OSB, levará o público a uma jornada dramática em que forças acústicas e eletrônicas colidem, se fundem e se transformam em uma nova expressão.

“O público que queremos alcançar inclui tanto quem já aprecia a música clássica e busca novos desafios, quanto quem vem do universo eletrônico e tem interesse pelo sinfônico – ou, ainda melhor, aqueles que nunca tiveram contato com a música orquestral”, explicam Due e Nancke. 

A obra é construída em torno de temas como conflito e resolução, e se desenrola como uma narrativa mítica: da fratura à fusão, da tensão à transcendência. Orquestra, texturas eletrônicas e o solista não apenas coexistem – eles se confrontam e se transformam mutuamente. O resultado não é um simples crossover, mas uma transformação. Uma nova forma de expressão sinfônica que convida o público a ouvir a orquestra de maneira diferente, a sentir a música eletrônica com nova profundidade e a experimentar a percussão em sua forma mais expressiva e essencial.

Obras de mestres consagrados promovem diálogo com novas vozes criativas

Além da estreia poderosa, o programa inclui duas obras de grande relevância para a história musical da Dinamarca. A “Abertura de Elverhøj” (1828), de Friedrich Kuhlau é considerada um dos pilares do romantismo nacional dinamarquês. Escrita originalmente como parte de uma peça teatral, combina lirismo e energia, evocando o imaginário nórdico de florestas e lendas, e se tornou quase um símbolo musical do país.

No final da “Abertura de Elverhøj”, Kuhlau cita o hino nacional dinamarquês. A inserção do hino, feita de forma nobre e triunfal, confere à peça um caráter patriótico e cerimonial, reforçando seu simbolismo dentro do drama “Elverhøj”, que trata da união entre o povo e o rei. Por isso, o desfecho da obra se tornou um momento emblemático da música dinamarquesa, quase um manifesto nacional.

Já a “4ª Sinfonia — O Inextinguível” (1916), de Carl Nielsen, é uma das obras mais emblemáticas da modernidade nórdica. Escrita durante a Primeira Guerra Mundial, a sinfonia reflete a crença de Nielsen na força indestrutível da vida e da arte, mesmo em tempos de conflito. Considerada um manifesto sonoro da vitalidade humana, O Inextinguível é hoje um dos marcos absolutos da música escandinava e uma das peças mais executadas do repertório sinfônico dinamarquês.

A direção artística e a regência do concerto serão do maestro britânico Neil Thomson, que traz como proposta um programa que representa tanto o romantismo nacional quanto a modernidade emergente do início do século XX. Juntas, essas três obras conectam a herança clássica à inovação contemporânea. Uma grande oportunidade para o público conhecer diversas nuances da música da Dinamarca.

“Imagine a 4ª Sinfonia épica de Carl Nielsen ao lado de um concerto inédito escrito por hitmakers do EDM com 20 bilhões de streams – as noites dinamarquesas serão explosivas”, afirma Ronni Kot Wenzell.

 

PROGRAMA:

FRIEDRICH KUHLAU – Abertura Elverhoj, op. 100

SOREN OLIVER DUE E LUCAS ALEXANDER ROSSEN NANCKE – "Nexus", Concerto para Marimba, orquestra e eletrônica

CARL NIELSEN – Sinfonia nº 4 "Inextinguível", op. 29

 

SERVIÇO:

OSB apresenta Série Mundo Dinamarca

Solista: Ronni Kot Wenzell

Regência: Neil Thomson

Dia 25 de outubro (sábado), às 19h

Dia 26 de outubro (domingo), às 17h

Local: Cidade das Artes (Av. das Américas, 5300 - Barra da Tijuca, Rio de Janeiro - RJ)

Ingressos: Plateia: R$60 (R$30 meia) | Frisa: R$50 (R$25 meia) | Camarote: R$40 (R$20 meia) | Galeria: R$30 (R$15 meia)

Ingressos à venda na bilheteria da Cidade das Arte e no site Sympla

Vendas antecipadas: https://bileto.sympla.com.br/event/111657 


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MARIO LUIZ DE SOUZA CAMELO
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