Estratégias empresariais aceleram transição de baixo carbono no Brasil antes da COP-30

Setor privado amplia investimentos em circularidade e descarbonização, antecipando compromissos da conferência global de 2025

ASSESSORIA DE IMPRENSA
15/10/2025 00h02 - Atualizado há 5 horas

Estratégias empresariais aceleram transição de baixo carbono no Brasil antes da COP-30
Divulgação Assessoria
 

 A menos de um ano da COP-30, que será realizada em Belém (PA), empresas brasileiras intensificam estratégias para se posicionar na vanguarda da transição para uma economia de baixo carbono. O movimento vem sendo marcado pelo aumento de investimentos em iniciativas de circularidade, energias renováveis e descarbonização de operações industriais, alinhando o país às metas globais de redução de emissões.

Segundo levantamento da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA), o Brasil já figura entre os dez países que mais atraem investimentos em energias renováveis, movimentando mais de US$ 25 bilhões em 2024. Além disso, o mercado global de economia circular deve alcançar US$ 4,5 trilhões até 2030, com participação crescente de empresas brasileiras em iniciativas que envolvem reuso de materiais, logística reversa e compensação de emissões.

Para Ana Luci Grizzi, especialista em governança e sustentabilidade corporativa, o setor privado tem papel central nessa transição. “A COP-30 representa uma vitrine única para mostrar que o Brasil pode ser protagonista não apenas pela sua matriz energética limpa, mas também pela forma como o setor produtivo está se reorganizando. As empresas que conseguirem estruturar práticas de circularidade, descarbonização e governança climática sairão à frente, tanto em competitividade quanto em reputação”, afirma.

Exemplos já demonstram avanços nesse caminho. Siderúrgicas brasileiras têm ampliado o uso de biocarbono e hidrogênio verde como substitutos do carvão mineral, reduzindo a intensidade de emissões em até 15% nos últimos dois anos. No setor de consumo, grandes varejistas implementaram programas de logística reversa e reciclagem de embalagens, alcançando a marca de mais de 1 bilhão de unidades recolhidas em 2024. Já no setor energético, novos investimentos em parques solares e eólicos somaram mais de 10 GW de capacidade instalada apenas em 2025, reforçando a diversificação da matriz.

Apesar dos avanços, ainda existem desafios regulatórios e de financiamento. Para Ana Luci Grizzi, o grande ponto de atenção é transformar compromissos voluntários em métricas verificáveis e integradas à governança corporativa. “Investidores e consumidores já estão atentos, e a COP-30 deve acelerar a pressão para que o setor privado entregue resultados mensuráveis e escaláveis”, acrescenta.

Com isso, a expectativa é que a conferência em Belém se torne um marco para consolidar o papel das empresas brasileiras na transição global de baixo carbono, ampliando tanto a credibilidade do país no cenário internacional quanto as oportunidades de negócios sustentáveis.


 

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LEANDRO TELES
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