Ginástica holística alia-se a tratamentos tradicionais no cuidado das dores crônicas

AMANDA SILVEIRA
13/10/2025 11h52 - Atualizado há 7 horas

Ginástica holística alia-se a tratamentos tradicionais no cuidado das dores crônicas
Comunicação Nanah Libânia
As dores crônicas representam um desafio constante para médicos, terapeutas e pacientes, exigindo abordagens múltiplas para aliviar sintomas e recuperar a qualidade de vida. Além dos tratamentos convencionais, que incluem medicamentos, fisioterapia e até cirurgias, terapias holísticas vêm ganhando espaço como complemento importante no processo de reabilitação. Entre elas, a ginástica holística (GH) se destaca por atuar no corpo como um todo, promovendo consciência corporal, equilíbrio emocional e alívio das tensões.
Para a especialista em ginástica holística, Nanah Libânia, a dor deve ser entendida como uma mensagem do corpo. “A dor é uma forma do cérebro conversar conosco, mostrando que algo não está bem. Quando prestamos atenção a esse sinal, conseguimos buscar a causa e compreender o que a provoca”, afirma ela.
Nanah explica que a GH não substitui tratamentos convencionais, mas potencializa os resultados, tornando o processo de recuperação mais humano e sustentável. Para ela, o tratamento multidisciplinar é necessário e efetivo. “O trabalho se baseia em tratar, prevenir e educar. A partir do momento em que o paciente passa pelo processo de reabilitação, ele aprende novamente a se movimentar, retoma suas atividades diárias e ganha autonomia. Nosso papel é orientar, motivar e ensinar a cuidar de si mesmo ao longo do tempo”, explica.

A prática inclui exercícios sutis, foco na respiração e consciência corporal, criando condições para que o paciente perceba seus limites e reconstrua sua relação com a dor. Além de promover alívio físico, a ginástica holística contribui para um equilíbrio mental e emocional, fundamental para a recuperação completa.
De acordo com Nanah Libânia, não é algo rápido e é preciso observar os momentos mais sensíveis do paciente, que muitas vezes envolvem ansiedade e desequilíbrios emocionais. “A ginástica holística atua no corpo inteiro, fortalecendo a recuperação e devolvendo qualidade de vida”, completa ela.
A abordagem multidisciplinar, que alia terapias holísticas a tratamentos médicos, fisioterapêuticos e pós-cirúrgicos, reforça a importância de um cuidado integral, em que cada especialidade contribui com sua expertise. O objetivo final é devolver ao paciente autonomia, confiança e a possibilidade de viver com mais bem-estar.
A motivação da profissional para se dedicar à ginástica holística vem de experiências pessoais. “Ouvir a minha mãe, desde pequena, reclamar de dor. Eram remédios e remédios e a dor não passava. Ouvir as queixas dela de que o médico nem olhou para ela, que o médico nem colocou a mão nela, que parecia que ela não estava ali dentro da sala... Me levaram a refletir. Então, desde pequena, eu associei isso. Quando a minha mãe dizia que o médico nem olhou para a cara dela, ela queria dizer que o médico nem escutou o que ela tinha para falar”, desabafa a especialista.
Essa vivência moldou sua visão sobre o cuidado integral do corpo. “Eu sempre entendi que as pessoas precisam ser vistas por inteiro. Somos partes interligadas e essa interligação gera um inteiro se comunicando com o Universo. Então, a prática da ginástica holística me recarrega. Ela devolve a energia que eu gasto durante o dia. Ela devolve a energia que eu preciso ter para continuar cuidando e vendo meu paciente por inteiro”, conclui Nanah.

 

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AMANDA MARIA SILVEIRA
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