São Paulo, outubro de 2025 – Com o avanço dos sistemas de gerenciamento eletrônico dos motores, o sensor CTS (Coolant Temperature Sensor), ou sensor de temperatura do líquido de arrefecimento, tornou-se parte essencial para o desempenho e eficiência dos veículos modernos.
O componente realiza uma medição precisa da temperatura do líquido de arrefecimento (refrigeração) do motor, um dado fundamental para o sistema de injeção eletrônica, que ajusta estratégias de partida a frio, realiza o controle do arrefecimento - o que contribui para a economia de combustível - e atua na proteção contra falhas e superaquecimento do motor.
A NTK - marca da Niterra, multinacional japonesa também responsável pela NGK -, elenca sinais que podem indicar problemas no sensor CTS e orienta sobre como lidar com cada situação:
Identificação de problemas e procedimentos de manutenção
O diagnóstico eficiente do sensor CTS é realizado comparando a resistência do sensor de acordo com a temperatura, utilizando como referência uma tabela de especificação do sensor. Neste teste devemos mergulhar a ponta de leitura do sensor em um fluido, aquecendo até atingir as temperaturas de referência e efetuando as medições de resistência. Outra forma de diagnóstico é com auxílio de um scanner automotivo, monitoramento da temperatura do motor desde a fase fria até a fase de funcionamento normal, comparando a temperatura medida no equipamento de scanner com a medição realizada no motor, com auxílio de um termômetro automotivo.
O sensor utiliza tecnologia NTC (Negative Temperature Coefficient), em que a resistência diminui à medida que a temperatura aumenta, permitindo leituras precisas. Alguns veículos podem ter mais de um sensor CTS, dependendo da complexidade do sistema de arrefecimento. Alguns mecânicos realizam o teste somente via equipamento de scanner, monitorando desde a fase fria até o acionamento do eletroventilador, porém apenas este teste não garante o correto funcionamento do sistema.
“O sensor CTS é decisivo para garantir a eficiência do motor e a economia de combustível. Quando apresenta falhas, pode comprometer a dirigibilidade, danos a outros componentes como o próprio motor e até a segurança do veículo. Por isso, recomendamos sempre diagnóstico adequado do sistema de arrefecimento e substituição com peças originais ou de qualidade equivalente”, explica Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da Niterra.
Quando a troca de um sensor é necessária, é importante seguir etapas fundamentais: diagnóstico preciso, utilização da peça correta consultando o catálogo atualizado, limpeza do sistema antes da instalação, aplicação do torque adequado e teste de funcionamento. Alguns modelos ainda exigem o procedimento de retirada do ar do sistema (“sangria do ar”), quando o sistema possuir mais que um sensor de temperatura, válvula termostática pilotada e bomba d’água elétrica, os mesmos devem ser testados para garantir o correto funcionamento do sistema.
A Niterra do Brasil, através de suas marcas NGK e NTK, oferece uma série de produtos voltados ao mercado de manutenção automotiva, que vão desde velas e bobinas de ignição a uma série de sensores aplicados ao motor e sistema de freios.
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ANNA CARLA JURAZECKI DE MATTOS
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