Tecnologia automotiva: NTK explica como funcionam os sensores CTS

Monitoramento correto da temperatura do motor garante desempenho, economia e proteção contra falhas e superaquecimento do motor

ANNA MATTOS
14/10/2025 17h18 - Atualizado há 6 horas

Tecnologia automotiva: NTK explica como funcionam os sensores CTS
Divulgação

São Paulo, outubro de 2025 – Com o avanço dos sistemas de gerenciamento eletrônico dos motores, o sensor CTS (Coolant Temperature Sensor), ou sensor de temperatura do líquido de arrefecimento, tornou-se parte essencial para o desempenho e eficiência dos veículos modernos. 

O componente realiza uma medição precisa da temperatura do líquido de arrefecimento (refrigeração) do motor, um dado fundamental para o sistema de injeção eletrônica, que ajusta estratégias de partida a frio, realiza o controle do arrefecimento - o que contribui para a economia de combustível - e atua na proteção contra falhas e superaquecimento do motor.

A NTK - marca da Niterra, multinacional japonesa também responsável pela NGK -, elenca sinais que podem indicar problemas no sensor CTS e orienta sobre como lidar com cada situação:

  1. Dificuldade na partida a frio devido a informações incorretas na leitura de temperatura, prejudicando o enriquecimento da mistura ar/combustível, com o motor frio. Em veículos flex fuel, o CTS também interfere no acionamento do sistema auxiliar de partida a frio com gasolina ou aquecimento do combustível. A correção inclui diagnóstico com scanner, comparação de temperatura em alguns pontos do motor, inspeção do sensor e substituição se necessário.
  2. Acionamento inadequado do sistema de arrefecimento em função de defeito, que pode provocar funcionamento incorreto do eletroventilador, da válvula termostática eletrônica ou das bombas auxiliares de água. A correção envolve verificar a instalação, resistência do sensor, circulação correta do fluido de arrefecimento e estado do fluido de arrefecimento.
  3. Proteção do motor devido a aferição incorreta das temperaturas, o que pode acionar alertas no painel, reduzir potência do motor ou desligar componentes como ar condicionado, mesmo sem risco real de superaquecimento. É preciso confirmar o funcionamento do sensor e corrigir falhas de instalação ou defeitos no componente.
  4. Falhas após manutenção ou substituição de peças podem surgir devido à instalação incorreta, uso de peça inadequada, fluido de arrefecimento fora do especificado ou em mal estado, obstrução em componentes como radiador, problemas com a circulação de fluido, falha na sangria do sistema (para retirar o ar no sistema) e perda de pressão no sistema. É necessário seguir o catálogo de aplicação das peças envolvidas na manutenção.
  5. Problemas de estanqueidade (vazamento interno ou externo) do fluido de arrefecimento podem oxidar conectores, infiltrar no chicote elétrico do motor e até mesmo no módulo de injeção, provocar a perda de fluido (nível baixo). A recomendação é verificar o nível do fluido de arrefecimento periodicamente. Caso observe que o nível está baixando, solicite ao seu mecânico de confiança que examine o veículo para verificar e corrigir os possíveis pontos de vazamento, inspecionar os conectores do sensor quanto a oxidação e infiltração de fluido.

 Identificação de problemas e procedimentos de manutenção

O diagnóstico eficiente do sensor CTS é realizado comparando a resistência do sensor de acordo com a temperatura, utilizando como referência uma tabela de especificação do sensor. Neste teste devemos mergulhar a ponta de leitura do sensor em um fluido, aquecendo até atingir as temperaturas de referência e efetuando as medições de resistência. Outra forma de diagnóstico é com auxílio de um scanner automotivo, monitoramento da temperatura do motor desde a fase fria até a fase de funcionamento normal, comparando a temperatura medida no equipamento de scanner com a medição realizada no motor, com auxílio de um termômetro automotivo.

O sensor utiliza tecnologia NTC (Negative Temperature Coefficient), em que a resistência diminui à medida que a temperatura aumenta, permitindo leituras precisas. Alguns veículos podem ter mais de um sensor CTS, dependendo da complexidade do sistema de arrefecimento. Alguns mecânicos realizam o teste somente via equipamento de scanner, monitorando desde a fase fria até o acionamento do eletroventilador, porém apenas este teste não garante o correto funcionamento do sistema.

“O sensor CTS é decisivo para garantir a eficiência do motor e a economia de combustível. Quando apresenta falhas, pode comprometer a dirigibilidade, danos a outros componentes como o próprio motor e até a segurança do veículo. Por isso, recomendamos sempre diagnóstico adequado do sistema de arrefecimento e substituição com peças originais ou de qualidade equivalente”, explica Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da Niterra.

Quando a troca de um sensor é necessária, é importante seguir etapas fundamentais: diagnóstico preciso, utilização da peça correta consultando o catálogo atualizado, limpeza do sistema antes da instalação, aplicação do torque adequado e teste de funcionamento. Alguns modelos ainda exigem o procedimento de retirada do ar do sistema (“sangria do ar”), quando o sistema possuir mais que um sensor de temperatura, válvula termostática pilotada e bomba d’água elétrica, os mesmos devem ser testados para garantir o correto funcionamento do sistema.  

A Niterra do Brasil, através de suas marcas NGK e NTK, oferece uma série de produtos voltados ao mercado de manutenção automotiva, que vão desde velas e bobinas de ignição a uma série de sensores aplicados ao motor e sistema de freios.


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ANNA CARLA JURAZECKI DE MATTOS
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