Centros da Fundação CASA do ABC e Litoral promovem ações de valorização da vida e saúde mental no Setembro Amarelo

Acolhimento, diálogo e cuidado emocional marcam atividades de prevenção ao suicídio voltadas a adolescentes e servidores

MATHEUS VINICIUS
13/10/2025 11h54 - Atualizado há 15 horas

Centros da Fundação CASA do ABC e Litoral promovem ações de valorização da vida e saúde mental no Setembro
Divulgação/Fundação CASA
Ao longo de setembro, os centros socioeducativos da Fundação CASA, vinculada à Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania (SJC), no ABC e Litoral que integram a Divisão Regional Litoral e Metropolitana (DR2), realizaram palestras, oficinas e dinâmicas voltadas à prevenção do suicídio e ao fortalecimento do cuidado emocional entre adolescentes e servidores. As atividades fizeram parte da campanha nacional Setembro Amarelo, que busca conscientizar sobre a importância da escuta, do acolhimento e da valorização da vida.

No CASA Feminino Diadema, as adolescentes participaram de uma oficina promovida pelo Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) do município, com o tema “Suicídio: a urgência de um sintoma social”. A atividade incluiu a criação de painéis e a confecção de cartas que expressaram sentimentos e reflexões sobre a importância do diálogo e da empatia. Após o momento artístico, as jovens puderam compartilhar suas experiências e emoções em um espaço de escuta mediado pelos profissionais do CAPS.


No CASA Guarujá, os adolescentes e servidores participaram de palestras e atividades de reflexão sobre estratégias de prevenção do suicídio e fortalecimento emocional. A programação incluiu momentos de acolhimento, música e espiritualidade, com louvores acompanhados de violão e oportunidades de reflexão, reforçando mensagens de fé, união e esperança.

O CASA Praia Grande II promoveu uma tarde de músicas de RAP com músicos regionais e uma roda de conversa sobre estilo de vida, dificuldades e escolhas diárias. As letras refletiram experiências vividas pelos jovens em situações de vulnerabilidade, mostrando como se perderam e se reencontraram por meio da fé, valorizando a vida, a família e os princípios espirituais.
No CASA Santo André I, o tema foi abordado em sala de aula, com o simples abraço como ferramenta simbólica de acolhimento e escuta ativa. O gesto, aliado à empatia e solidariedade, incentivou o diálogo, quebrou o silêncio e fortaleceu a esperança, mostrando que a vida vale a pena e que o apoio pode salvar vidas.

No CASA Vila de São Vicente, a psicóloga do centro, Márcia Miranda, ministrou uma palestra sobre saúde mental. Os professores do ensino formal também organizaram atividades em que os jovens apresentaram um jogral e poesias sobre a valorização da vida, encerrando com uma aula de meditação guiada, com a participação de adolescentes e servidores.
No CASA Mauá, os professores confeccionaram cartazes e trabalharam o tema em sala de aula, promovendo reflexões sobre a importância da vida e do cuidado com a saúde emocional.

O CASA Mongaguá realizou uma palestra em parceria com o Conselho Tutelar do município, envolvendo professores e servidores, abordando a importância do olhar atento às emoções e da rede de proteção à vida entre adolescentes.

Já o CASA São Bernardo I organizou uma palestra e atividades lúdicas com o tema “Setembro Amarelo e Saúde Mental na Adolescência”, conduzidas pela psicóloga da Fundação CASA, com especialização em psicoterapia, Fernanda Rennó, e pelo profissional de educação física do centro, Magno Ribeiro. As atividades estimularam o diálogo, a empatia e o fortalecimento emocional dos jovens por meio de vivências e dinâmicas interativas.

O diretor da DR2, Osmar Pereira Barreto, destacou o empenho das equipes na sensibilização dos adolescentes e servidores: “Cada ação realizada representa a importância de criar espaços de escuta, empatia e cuidado. Falar sobre saúde mental não é apenas conscientizar, é promover vida, acolhimento e esperança, valores que fortalecem nosso trabalho socioeducativo diariamente”.

Para a presidente da Fundação CASA, Claudia Carletto, as ações demonstram o compromisso da instituição com o cuidado e a prevenção: “Nosso papel é oferecer espaços de escuta e acolhimento, mas também preparar os jovens para retomar suas vidas. Ao valorizarmos a vida e fortalecermos o cuidado com a saúde mental, damos um passo importante para reintegrar os adolescentes à sociedade e contribuir para um ambiente mais seguro”.

Sobre a Fundação CASA
A Fundação CASA aplica medidas socioeducativas conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE). Atendendo jovens de 12 a 21 anos incompletos em São Paulo, a Fundação executa medidas de privação de liberdade e semiliberdade, determinadas pelo Poder Judiciário, garantindo os direitos previstos em lei, pautando-se na humanização, e contribuindo para o retorno do adolescente ao convívio social. Mais informações em: https://fundacaocasa.sp.gov.br/.

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