Em um movimento estratégico que promete revolucionar o agronegócio brasileiro, o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) lançou o atestado digital VMG (Verificação Agrícola, Monitoramento e Conformidade de Grãos). A iniciativa atende determinações do TCU e reforça o compromisso do Brasil com a transparência e a inovação, surge em um momento crucial, às vésperas da COP 30, que será realizada em Belém (PA).
O atestado VMG, instituído pela Instrução Normativa Conjunta SPA/SDI/SE nº 01, de agosto de 2025, é uma ferramenta inovadora baseada em inteligência artificial, blockchain e tecnologias geoespaciais. Seu principal objetivo é fortalecer a imagem do agronegócio brasileiro no cenário global, atendendo às exigências crescentes dos mercados quanto à origem sustentável dos alimentos e ampliando a competitividade dos grãos brasileiros, o atestado também será um instrumento da política agrícola que facilitará renegociação de dívidas e identificação de fraudes.
Na prática, o atestado digital funciona como um acompanhamento inteligente das propriedades rurais que utilizam crédito com recurso equalizado pela União. O produtor poderá comprovar boas práticas agrícolas e ambientais de forma simples e rápida. A infraestrutura VMG fornecerá análises personalizadas sobre janelas de plantio, relatórios climáticos e recomendações agronômicas, culminando na emissão de um caderno de campo digital que consolida o histórico da área monitorada.
"O Mapa tem atuado para melhorar fluxos, trazendo inovação que agiliza os processos e garante mais transparência na gestão pública agrícola. Isso reduz custos para os produtores e melhora a sua competitividade", destacou o ministro Carlos Fávaro em nota oficial.
A implementação seguiu um modelo de parceria público-privada. O MAPA não investiu recursos públicos, mas estabeleceu critérios de credenciamento para empresas privadas especializadas em tecnologia agrícola e inteligência artificial. O processo foi formalizado pela Portaria nº 739 da SDI/MAPA, de 20 de março de 2025.
Alexandre Vieira, CEO da Agromai, que desenvolve soluções de GeoAI (Inteligência Artificial Geoespacial), credenciada como emissora dos atestados VMG, avalia positivamente a iniciativa: "O atestado VMG representa um marco para o produtor rural brasileiro. Além de facilitar o acesso a políticas públicas e renegociação de dívidas, ele oferece um acompanhamento técnico valioso que pode beneficiar a gestão da propriedade. É a tecnologia a serviço de uma agricultura mais inteligente e sustentável."
Segundo Vieira, a infraestrutura VMG vai além do atestado. "Trata-se de um sistema complexo que utiliza tecnologia de ponta para oferecer insights valiosos sobre o solo na área monitorada e trocar essa informação com o produtor para auxilia-lo nas melhores práticas que beneficiem o desenvolvimento das culturas. Para o produtor, isso significa decisões mais assertivas e, consequentemente, melhores resultados em produtividade e ambientais", explica o executivo.
A Agromai, reconhecida como case de sucesso pelo Google, utiliza diversos espectros espaciais que geram milhares de combinações matemáticas somados a um robusto arcabouço de imagens de satélite que alimentam seus modelos de inteligência artificial.
Os atestados VMG possibilitaram análises detalhadas que beneficiam tanto produtores quanto o sistema de rastreabilidade nacional. O atestado também representa um diferencial competitivo para o Brasil no mercado internacional. O documento digital poderá ser utilizado como comprovação de práticas sustentáveis, agregando valor na comercialização dos grãos e atendendo à crescente demanda global por alimentos de origem rastreável.
Na visão do executivo, a iniciativa do Mapa, demonstra que o Brasil está na vanguarda da transformação digital no agronegócio, unindo eficiência produtiva, transparência e sustentabilidade, pilares fundamentais para o futuro do setor e para o posicionamento do país como líder mundial na produção de alimentos.
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MURILO DO CARMO JANELLI
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