Cuidar da funcionalidade do ombro é essencial para manter a autonomia na terceira idade
Médico da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo explica que cuidados simples podem evitar limitações funcionais e perda de independência
VIVIANE BUCCI
06/10/2025 16h15 - Atualizado há 6 horas
Divulgação/Freepik
O Brasil vive um processo acelerado de envelhecimento populacional. Segundo o Censo Demográfico 2022 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o país já conta com mais de 32 milhões de pessoas com 60 anos ou mais. O mês de outubro é marcado Dia Nacional e Internacional da Pessoa Idosa, um momento de reflexão sobre os desafios da longevidade. A preservação da autonomia se destaca como condição essencial para envelhecer com qualidade de vida, e o ombro, no corpo humano, é uma articulação fundamental para a independência nas tarefas do dia a dia.
“O ombro tem papel central em movimentos básicos como alcançar, levantar e carregar objetos. Quando sua função é prejudicada por dor ou perda de mobilidade, o idoso passa a enfrentar limitações que afetam sua autonomia e até mesmo sua autoestima”, afirma o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo (SBCOC), Dr. Marcelo Campos.
Com o avanço da idade, tendões e cartilagens sofrem desgaste natural, tornando mais comuns condições como tendinites, rupturas do manguito rotador (conjunto de tendões e músculos que estabilizam e movimentam o ombro) e artrose. Esses quadros podem comprometer a independência funcional, dificultando desde atividades simples, como abotoar uma camisa, até movimentos mais amplos, como pegar algo em uma prateleira alta, explica o ortopedista. “O impacto vai muito além da dor. Muitas vezes, o idoso se isola ou evita determinadas atividades sociais por medo de sentir desconforto ou depender de outras pessoas”, fala.
Para prevenir esses problemas, a prática regular de exercícios físicos, o fortalecimento muscular direcionado, alongamentos e acompanhamento médico são medidas essenciais para manter a articulação saudável. “Atualmente, há idosos que praticam esporte e a prática esportiva faz parte de uma vida plena. Hoje, temos tratamentos e técnicas, às vezes cirúrgicas, como reconstrução de tendões, artroplastias e próteses para restaurar a mobilidade, retirar a dor e permitir que o paciente retorne à atividade esportiva com alta taxa de sucesso”, pontua o ortopedista.
O presidente da SBCOC ressalta que diagnósticos precoces e tratamentos adequados podem evitar complicações. “É importante lembrar que muitos problemas de ombro têm tratamento eficaz, seja conservador ou cirúrgico. Quanto mais cedo identificados, maiores as chances de manter a funcionalidade e preservar a qualidade de vida”, diz Campos. “Com cuidados contínuos, orientação médica e hábitos saudáveis, é possível preservar a saúde do ombro e viver com mais liberdade, participação e bem-estar”, conclui.
Sobre a Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo (SBCOC)
A Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo é uma associação científica de âmbito nacional, sem fins lucrativos, constituída por médicos interessados no estudo das afecções ortopédico-traumáticas das articulações do ombro e cotovelo.
Com 37 anos de existência, a SBCOC atua no incentivo e aperfeiçoamento e difusão dos estudos, conhecimentos, pesquisas e prática de cirurgia de ombro e cotovelo, provendo condições de atualização permanente dos médicos por meio de ensino, pesquisa e educação continuada.
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