A aquisição foi feita pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e destinada aos seguintes centros de referência: Hospital das Clínicas de Campinas, de Ribeirão Preto e de São Paulo.
Segundo o governo estadual, houve reforço na estrutura laboratorial para confirmar a presença da substância no organismo. O novo protocolo do estado prevê que as amostras de sangue ou urina coletadas em casos suspeitos sejam analisadas em até uma hora pelo Laboratório de Toxicologia Analítica Forense (Latof), do Departamento de Química da Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto.
A coleta é feita nas unidades de saúde, e o Instituto Adolfo Lutz coordena a logística de transporte das amostras até o laboratório.
Assista reportagem do Repórter Brasil Tarde, da TV Brasil, sobre os casos de intoxicação em SP
A intoxicação por metanol é uma emergência médica de extrema gravidade. A substância, quando ingerida, é metabolizada no organismo em produtos tóxicos (como formaldeído e ácido fórmico), que podem levar à morte.
Os principais sintomas da intoxicação são: visão turva ou perda de visão (podendo chegar à cegueira) e mal-estar generalizado (náuseas, vômitos, dores abdominais, sudorese).
Em caso de identificação dos sintomas, buscar imediatamente os serviços de emergência médica e contatar pelo menos uma das instituições a seguir:
É importante identificar e orientar possíveis contatos que tenham consumido a mesma bebida, recomendando que procurem imediatamente um serviço de saúde para avaliação e tratamento adequado. A demora no atendimento e na identificação da intoxicação aumenta a probabilidade do desfecho mais grave, com o óbito do paciente.