A busca por likes, seguidores e performance constante faz parte da rotina de quem vive da própria imagem, mas também pode se transformar em fonte de ansiedade, burnout e uma comparação incessante. Ao mesmo tempo, o espaço digital tem servido como palco para recomeços, reconstrução da autoestima e reconquista de autonomia, uma dualidade que ganha relevância especial durante Setembro Amarelo, mês de conscientização sobre saúde mental.
A criadora de conteúdo e estudante de psicologia Clara Wellen define a “síndrome da comparação” como um dos maiores vilões. “As meninas acabam se comparando porque a outra tem mais seguidores, mais likes… e automaticamente pensam que ela deve estar faturando mais. Nem sempre é uma realidade”, comenta. Para ela, os sinais de que a saúde mental está fragilizada podem incluir crises de ansiedade, alterações no sono e até queda de cabelo.
A consultora de estilo Audilene viveu essa pressão de forma ainda mais concreta ao perder duas contas com mais de 400 mil seguidores. “Perder minhas contas foi doloroso e me fez questionar meu valor. A validação digital afeta. Tive medo em relação ao meu financeiro, foi um prejuízo grande”, relembra. Apesar do impacto, ela encontrou no episódio um ponto de virada: “Transformei essa dor em reposicionamento e fortaleci ainda mais minha identidade de quem eu sou”.
A criadora Jessica Freitas complementa: “A busca por validação em likes e seguidores pode gerar ansiedade e comparação constante. Aprendi que o número não define meu valor nem meu trabalho”. Para ela, os sinais mais comuns da pressão digital são insônia, esgotamento e a sensação de nunca estar à altura dos outros.
Se por um lado a exposição online traz cobranças intensas, por outro também pode se tornar um espaço de recomeço. Muitas pessoas encontram nas redes sociais e em plataformas de conteúdo por assinatura, como a FanFever, um canal para transformar dor em inspiração. Audilene define o processo como “transformar dor em inspiração e recomeçar com propósito”. Jessica vê as redes como um ambiente de liberdade e até de cura: “Quando a gente compartilha nossas vivências, inspira outras pessoas e encontra apoio de quem se identifica com a nossa história”. Clara observa que, mesmo em nichos cercados de tabus, como o de conteúdo adulto, é possível encontrar acolhimento e uma rede de apoio para quem enfrenta momentos de crise.
Todas convergem em um ponto: é preciso autoconhecimento para estabelecer limites entre o trabalho e a vida pessoal. “Faça terapia. A terapia, ela é necessária”, recomenda Clara. Jessica reforça a importância de definir horários de descanso e momentos de desconexão, enquanto Audilene separa suas diferentes personas profissionais e pessoais. “Tenho uma persona para cada coisa, mas também o momento em que não sou nenhuma delas, sou só a Audilene vivendo”.
Mais do que estratégias individuais, as influenciadoras fazem um apelo por empatia. “Falta acolhimento e sobra julgamento. Muitas pessoas adoecem porque recebem críticas de haters que nem conhecem suas histórias reais”, afirma Audilene. Jessica complementa: “É importante entender que por trás de cada perfil há uma pessoa real, com sentimentos, medos e desafios”.
Essa discussão evidencia como o ambiente digital é um espelho da sociedade, refletindo tanto suas pressões quanto resiliência. Nesse cenário, ganham relevância plataformas que equilibram a liberdade de expressão e responsabilidade emocional. É nesse contexto que a FanFever se posiciona, oferecendo a criadores alternativas para monetizar e se reinventar profissionalmente, sem perder de vista a importância da autonomia, da autenticidade e do cuidado com a saúde mental.
Sobre a FanFever
A FanFever é uma plataforma de conteúdo por assinatura brasileira, que facilita transações entre produtores e seus seguidores, oferecendo uma experiência dinâmica, segura e acessível. Voltada para a monetização de conteúdos exclusivos, a plataforma permite que produtores compartilhem materiais com seus fãs de maneira direta, maximizando as oportunidades de interação e geração de receita. Com sua expertise em monetização e foco na inovação contínua, a FanFever está comprometida em redefinir as regras do mercado de conteúdo digital, oferecendo aos produtores mais controle, flexibilidade e possibilidades de crescimento em suas carreiras.
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DANIELA SANTOS ALBUQUERQUE
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