Câncer infantojuvenil pode ter sintomas muitas vezes confundidos com doenças comuns da infância

O mês de setembro é marcado pela campanha Setembro Dourado, uma iniciativa que busca conscientizar a sociedade sobre o câncer infantojuvenil

HEVERSON BAYER | BAYER, CAMPOS COMUNIAçãO
28/09/2025 15h10 - Atualizado há 3 horas

Câncer infantojuvenil pode ter sintomas muitas vezes confundidos com doenças comuns da infância
Freepik.

O câncer infantojuvenil é o tipo de câncer que afeta crianças e adolescentes, geralmente até os 19 anos de idade. Esse tipo de câncer costuma se manifestar com sintomas muitas vezes confundidos com doenças comuns da infância e é a segunda causa de morte nessa faixa etária. Por isso, é essencial que pais, responsáveis e profissionais da saúde estejam atentos a sinais. O Instituto Nacional do Câncer – INCA estima que no triênio 2023/2025 ocorrerão, a cada ano, 7.930 novos casos de câncer em crianças e jovens de 0 a 19 anos.

A médica rádio-oncologista Luana Guerreiro, do Oncoville, clínica de radioterapia, explica que os tumores nessa faixa etária costumam surgir a partir de células em desenvolvimento, afetando tecidos como sangue, sistema nervoso central, ossos e músculos. Entre os principais sinais de alerta estão cansaço persistente, febre sem causa aparente, palidez, perda de peso inexplicada, dores ósseas, aumento de gânglios, manchas roxas pelo corpo, alterações na visão, manchas nos olhos ou convulsões. “Entre os tipos mais comuns de câncer estão as leucemias, tumores do sistema nervoso central, linfomas e retinoblastoma. Também existem casos de tumores ósseos, de partes moles e nos rins”, afirma a médica.

O papel da radioterapia no tratamento oncológico infantil

A radioterapia é usada de forma cuidadosa e individualizada, pois as crianças e adolescentes estão em fase de crescimento e desenvolvimento, o que exige atenção especial para reduzir efeitos colaterais a longo prazo.

Nos tratamentos pediátricos, os cuidados são redobrados. A equipe multidisciplinar acompanha o paciente e sua família desde o planejamento até o final do tratamento, garantindo acolhimento, conforto e segurança. As tecnologias avançadas e protocolos individualizados ajudam a reduzir os efeitos colaterais e garantir maior qualidade de vida durante o tratamento.

“Quando o diagnóstico é feito de forma precoce e realizado tratamento adequado, as chances de cura para os tumores juvenis estão acima dos 70%. Por isso, é fundamental disseminar informação de qualidade e incentivar o acompanhamento médico regular de crianças e adolescentes”, ressalta a médica Luana Guerreiro.


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