O papel estratégico das EdTechs na revolução do aprendizado corporativo

Por Vinicius Arakaki, cofundador e CEO da Edusense

VINíCIUS ZENTNER TARQUINO
25/09/2025 16h03 - Atualizado há 5 horas

O papel estratégico das EdTechs na revolução do aprendizado corporativo
Divulgação

O aprendizado corporativo passou e ainda está passando uma das transformações mais profundas de sua história. Nos últimos anos, muito impulsionado pela pandemia, as plataformas digitais interativas e inteligentes ganharam destaque em relação a treinamentos presenciais e apostilas impressas. Essa mudança não é superficial, é uma verdadeira revolução, impulsionada por empresas que unem tecnologia e aprendizado para redefinir a forma como as pessoas aprendem no ambiente de trabalho: as EdTechs.

No Brasil, esse movimento é especialmente expressivo. De acordo com a Associação Brasileira de Startups, o setor de EdTechs é o maior entre as startups, com mais de 800 empresas ativas, cerca de 8,7% do total do país. Entre 2015 e 2024, esse setor movimentou aproximadamente US$ 475,6 milhões, concentrando quase 80% dos investimentos em educação tecnológica de toda a América Latina, conforme um relatório da plataforma Distrito. Esses números revelam não apenas a força econômica do segmento, mas também a urgência que as empresas sentem em modernizar suas estratégias de capacitação.

O diferencial das EdTechs está na capacidade de romper com o modelo “um para todos”, típico de métodos tradicionais, e oferecer jornadas personalizadas que se adaptam ao ritmo, à necessidade e ao contexto de cada profissional. Tecnologias como inteligência artificial (IA), gamificação e learning analytics criam experiências de aprendizado envolventes e orientadas a resultados. A IA, por exemplo, pode mapear lacunas de conhecimento e recomendar conteúdos específicos, já a gamificação transforma a capacitação em algo instigante e competitivo, e o learning analytics permite medir em tempo real o impacto do aprendizado na performance do time.

Essa combinação de inovação e foco no indivíduo não apenas aumenta o engajamento, mas também acelera a transferência do conhecimento para a prática. Em um cenário de mudanças rápidas, seja por novas tecnologias, modelos de negócio ou regulamentações, essa agilidade se torna essencial para a sobrevivência e a competitividade das empresas.

Outro ponto crucial é que o aprendizado corporativo deixa de ser um evento pontual para se tornar um processo contínuo. A lógica tradicional de “treinamento anual” não acompanha a velocidade do mercado atual. Plataformas digitais e recursos de microlearning, por exemplo, permitem que o colaborador aprenda no momento exato em que precisa aplicar o conhecimento. Isso encurta a distância entre teoria e prática, e transforma a educação corporativa em um motor constante de evolução.

O impacto dessa revolução é estratégico. Empresas que adotam soluções modernas de aprendizagem não apenas desenvolvem competências técnicas, mas também fortalecem habilidades comportamentais, ampliam a colaboração interna e criam uma cultura de inovação. Mais do que formar profissionais capacitados, constroem times adaptáveis, capazes de aprender diante de qualquer desafio.

Investir em EdTechs não é mais opcional. Em um mundo onde a transformação é a única constante, a capacidade de aprender rápido e de forma personalizada se torna a vantagem competitiva mais valiosa que uma organização pode ter. Quem entender isso cedo estará à frente.


Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
VINICIUS ZENTNER TARQUINO
[email protected]


FONTE: https://www.edusense.com.br/
Notícias Relacionadas »
Comentários »
Comentar

*Ao utilizar o sistema de comentários você está de acordo com a POLÍTICA DE PRIVACIDADE do site https://itaqueraemnoticias.com.br/.