À medida que a COP 30, a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, marcada para 10 a 21 de novembro de 2025, em Belém (PA), se aproxima, cresce a pressão sobre empresas brasileiras para reverem seus modelos de gestão de fornecedores.
A integração de critérios ESG (ambientais, sociais e de governança) deixou de ser um diferencial e passou a ser um requisito estratégico para competir em mercados globais mais regulados e exigentes.
Esse foi o foco do NashTalk, realizado em 2 de setembro, em São Paulo, no qual Fernanda Delboni, CEO na Nashai, recebeu Werner Grau, sócio em escritório Pinheiro Neto Advogados. O encontro discutiu inovação, governança, transformação digital e os desafios que moldam o futuro das organizações.
Durante o debate, destacou-se que a homologação de fornecedores não pode mais se limitar a aspectos financeiros ou operacionais. A análise deve incluir riscos socioambientais e de governança em toda a cadeia.
“Não adianta uma companhia adotar energia renovável se o fornecedor de matéria-prima não cumpre padrões ambientais. O impacto negativo se propaga por toda a operação”,
afirmou Werner Grau.
Da sustentabilidade ao ESG
O encontro também destacou a evolução conceitual do tema. Enquanto a sustentabilidade surgiu como um ideal de equilíbrio entre dimensões econômica, social e ambiental, o ESG se consolidou como uma abordagem pragmática.
“O ESG tira a discussão do campo puramente jurídico e traz para o mercado a autorregulação. Ele funciona como um veículo para alcançar a sustentabilidade”, explicou Grau.
Essa mudança reposiciona a governança como eixo central. É por meio dela que variáveis sociais e ambientais podem ser incorporadas de forma consistente, reduzindo riscos regulatórios, reputacionais e financeiros.
O papel da tecnologia
A aplicação de critérios ESG na gestão de fornecedores depende da tecnologia. Plataformas digitais permitem acompanhar o ciclo de vida de cada parceiro, realizar homologações objetivas, monitorar riscos de forma contínua e assegurar transparência na cadeia de valor.
Nesse contexto, soluções como a SYM Supply, desenvolvida pela Nashai, ajudam empresas a estruturar e automatizar processos de pré-cadastro, homologação e due diligence. O objetivo é fortalecer a governança e a aplicação consistente de critérios ESG.
“Nossa solução garante uma base de fornecedores qualificada, alinhada às políticas da companhia e aos critérios ESG, com mais consistência, controle e transparência”, destacou Fernanda Delboni.
COP 30 como catalisadora estratégica
A COP 30 deve atuar como catalisadora de mudanças, intensificando a pressão de investidores, consumidores e reguladores. O encontro no Brasil tende a ser não apenas um marco político, mas também um divisor estratégico para organizações inseridas em cadeias globais.
“A COP 30 será um marco político e estratégico, e os efeitos deverão ser profundos. O que sair de Belém influenciará não apenas políticas públicas, mas também práticas empresariais no Brasil e no mundo. As empresas que não incorporarem critérios ESG em suas cadeias de fornecedores correm o risco de perder espaço em mercados internacionais cada vez mais exigentes”,
afirmou Grau.
Sobre a Nashai
A Nashai é uma empresa brasileira especializada em soluções tecnológicas para gestão da cadeia de fornecimento, com foco em produtividade, governança e redução de custos operacionais. Sua suíte SYM Supply automatiza todo o processo source-to-pay, incorporando critérios ESG na seleção e homologação de fornecedores.
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ANTONIO MARQUES DA SILVA
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