Vestibular sem trauma: 6 estratégias para preservar o bem-estar e a saúde mental durante o período de provas

Dados da Secretaria da Educação de São Paulo revelam que quase 20% dos alunos já se sentem esgotados antes mesmo das provas

AGêNCIA PINEPR
12/09/2025 16h12 - Atualizado há 5 horas

Vestibular sem trauma: 6 estratégias para preservar o bem-estar e a saúde mental durante o período de provas
Imagem: Freepik

A contagem regressiva para provas decisivas como o Enem e a Fuvest intensifica não apenas a rotina de estudos, mas também os desafios emocionais enfrentados por milhares de jovens em todo o Brasil. Ansiedade, pressão e desgaste físico e mental se tornam parte do cotidiano dos vestibulandos — um cenário que preocupa especialistas. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 1 a cada 7 adolescentes entre 10 e 19 anos enfrenta algum transtorno mental, como ansiedade ou depressão. No Brasil, um levantamento da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo em parceria com o Instituto Ayrton Senna reforça esse alerta: 18,8% dos estudantes já se sentem totalmente esgotados e sob pressão e 13,6% afirmam ter perdido a confiança em si mesmos.

“Esses dados reforçam a importância de olhar para o estudante de forma integral. Preparar-se para o vestibular envolve não apenas revisar conteúdos, mas também cuidar da saúde emocional para que esse período seja vivido com equilíbrio e segurança”, pontua Ricardo Mattos, CEO  da Vetor Editora, empresa do grupo Giunti Psychometrics.

Para auxiliar estudantes e famílias nesse momento, a Vetor Editora, empresa referência em saúde mental e bem-estar, reuniu 6 dicas preventivas para auxiliar os estudantes no período preparatório. Confira! 

1- Monte um cronograma equilibrado

Defina horários realistas para estudo e intercale pausas de descanso. Revisar conteúdos em blocos curtos é mais eficaz do que longas maratonas, e contribui para reduzir a sobrecarga.

2- Pratique técnicas de relaxamento

Incluir pequenos momentos de meditação, respiração profunda ou alongamentos ao longo do dia ajuda a regular a ansiedade. Essas práticas simples podem ser feitas antes de dormir ou nos intervalos de estudo, promovendo clareza mental.

3- Cuide da rotina de sono e alimentação

Manter horários regulares de sono e uma dieta equilibrada, com alimentos leves e nutritivos, aumenta a disposição física e fortalece a memória. O descanso adequado é um aliado fundamental da aprendizagem.

4- Esteja atento aos sinais emocionais

Mudanças no humor, dificuldade de concentração ou sensação de cansaço constante merecem atenção. Reconhecer esses sinais precocemente e conversar com familiares ou profissionais pode evitar que se transformem em um obstáculo maior.

5- Valorize sua rede de apoio

Dividir expectativas e inseguranças com familiares, amigos ou professores ajuda a aliviar a pressão. Uma boa rede de apoio contribui para que o estudante se sinta acolhido e mais confiante diante do desafio.

6 – Pratique a regulação emocional

A regulação emocional é a capacidade de identificar, compreender e gerenciar as próprias emoções, de forma a responder de maneira equilibrada e adaptativa às diferentes situações da vida. Desenvolver essa habilidade ajuda o estudante a manter o foco, reduzir a ansiedade e lidar melhor com os altos e baixos que surgem durante a preparação para o vestibular.

Um olhar além da aprovação

O vestibular é uma etapa significativa, mas não deve ser vivido como um fardo. Os dados da OMS e da Secretaria de Educação mostram que muitos jovens enfrentam dificuldades emocionais, e isso reforça a importância de unir preparo acadêmico com cuidado psicológico. Mais do que buscar apenas o resultado, estudantes e famílias podem adotar pequenas estratégias para atravessar esse período de forma mais leve — em um verdadeiro movimento por um “vestibular sem trauma”.

“Queremos mostrar que o cuidado emocional deve caminhar junto com o preparo acadêmico. Acreditamos que, quando o estudante se sente acolhido e confiante, ele tem muito mais condições de alcançar seus objetivos sem abrir mão da saúde mental. Nesse sentido, ferramentas de apoio, como os testes psicológicos — a exemplo da Bolie — podem ser grandes aliados para compreender melhor o perfil emocional do estudante e oferecer estratégias personalizadas para esse período”, finaliza Ricardo.


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Bruna Cruz Faraco
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