São Paulo, setembro de 2025 - O uso da inteligência artificial vem se intensificando de forma sem precedentes, especialmente entre os brasileiros. O uso da IA generativa no Brasil já supera os Estados Unidos, com 57% dos brasileiros considerados heavy users - ou seja, utilizando a tecnologia por cerca de 30 minutos diariamente, de acordo com a consultaria empresarial Bain & Company.
Agora, a IA multimodal é a tendência que vem despertando o interesse e a empolgação dos tomadores de decisão. A tecnologia é capaz de processar e compreender simultaneamente diferentes tipos de informação, como imagens, vídeos, áudios e textos. De acordo com a Gartner, 80% das aplicações corporativas serão multimodais até 2030.
A versão multimodal de inteligências artificiais permite, por exemplo, que um sistema analise uma radiografia de maneira conjunta ao histórico clínico do paciente, para apoiar diagnósticos. Ou a interpretação da foto de um produto com defeito, enviada por um cliente, com a IA gerando instruções de reparo em tempo real. O resultado: menor tempo de resposta e maior precisão no atendimento. A inovação representa um salto em relação aos modelos de IA generativa, amplamente conhecidos por criarem conteúdos originais a partir de exemplos, mas tradicionalmente focados em uma única modalidade de dados.
Para Mauricio Cesar Luiz, Chief Operations Officer da NAVA, a IA Multimodal representa a convergência definitiva da percepção artificial. “Ela não apenas interpreta uma imagem ou uma frase, mas compreende o contexto completo, cruzando diferentes tipos de dados para oferecer respostas mais precisas e próximas da linguagem humana”, explica o executivo. Segundo ele, empresas que desejam adotar esse modelo precisam contar com estratégias claras e planos de execução bem estruturados. Maurício destaca cinco pontos que devem ser considerados para conduzir esse processo com sucesso.
“A verdadeira revolução da IA multimodal está na sua capacidade de oferecer respostas mais humanas e contextuais, cruzando diferentes fontes de informação para gerar valor real e tangível”, afirma o executivo. Com estratégias bem definidas, integração cuidadosa e governança robusta, as organizações poderão explorar todo o potencial dessa tecnologia, acelerando a inovação e a eficiência dos seus negócios em um mercado cada vez mais competitivo”, afirma o COO.
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ANNA CARLA JURAZECKI DE MATTOS
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