Campeão do Mundo e com passagem marcante pelo Barcelona, Edmílson declara amor ao São Paulo: “O clube foi uma escola”
Ex-jogador falou da importância de Ronaldinho Gaúcho no Barça e comparou a situação de Neymar com a de Ronaldo Fenômeno
CARLOS ALESSANDRO SILVA
05/09/2025 17h47 - Atualizado há 3 horas
Divulgação
Campeão do mundo com a seleção brasileira, o ex-jogador Edmílson foi o convidado dessa semana do podcast Benja Me Mucho, que foi ao ar na terça-feira (02). Com apresentação do cronista esportivo Benjamin Back, o ex-jogador e atual gestor esportivo comentou no programa sobre a seleção do penta e sua vitoriosa carreira. Revelado pelo XV de Jaú, Edmílson ganhou destaque vestindo a camisa do São Paulo. Ele relembrou pontos da sua passagem pela equipe do Morumbi e destacou que o Tricolor foi uma grande escola: “Não imaginava que do XV de Jaú eu chegaria nesse estágio. Em 1994 venho para o São Paulo depois de um amistoso contra o time e acabei ficando cinco anos. Lá eu entendi desde cedo que precisava me sacrificar para o time e por isso sempre comento que o São Paulo foi uma escola e contribuiu para chegar em um time de peso, como foi no Lyon”, disse o entrevistado. Com uma passagem marcante pela equipe do Barcelona, Edmílson esteve no time campeão da Liga dos Campeões de 2006 ao lado de Ronaldinho Gaúcho: "Existe um Barça antes do Ronaldinho e um depois. Assim como existe um jogo do Barça antes do Guardiola e um depois", ressaltou o entrevistado. Titular na conquista do penta em 2002, o ex-jogador disse que naquele grupo de Felipão não existia egos e todos trabalhavam em prol da conquista. Questionado sobre a diferença do seu time para o atual, ele afirmou que existiam pilares na equipe: “Nosso time tinha Roberto Carlos, Cafú, Ronaldo, Rivaldo, Dida e nesse tempo apareceu um cara acima da média, que era o Ronaldinho. Era uma seleção altamente qualificada e uma geração com três finais seguidas de Copa", completou Edmílson, que explicou sobre o seu corte na Copa de 2006, na Alemanha. “Na semifinal da Champions contra o Milan eu tive uma lesão no menisco e mesmo assim fui convocado para a Copa. Lá eu não conseguia treinar direito e fazia fisioterapia, mas na hora do treino as dores no joelho voltavam. Aí fizemos uma ressonância e o Rodrigo Lasmar disse que conseguíamos recuperar nos três primeiros jogos e voltar nas oitavas, mas não estava 100% e tomei a decisão junto com a equipe e fui cortado”. Durante o papo, o atual gestor esportivo também comentou sobre o principal jogador brasileiro da atualidade, o craque Neymar. Indagado se ele enxergava a mesma força de vontade do atual jogador do Santos com a do artilheiro do penta, Ronaldo Fenômeno, o convidado fez um paralelo da situação e deu um conselho para o camisa 10 do Peixe: “Eu acho que ele tem essa vontade, mas tem algumas coisas que impedem isso. Ele precisa tirar algumas coisas que tiram o foco dele e nesse processo tem três que eu cortaria: Primeiro seria na parte de “vai perder dinheiro” e de entrega na parte comercial; segundo preparar fisicamente para 2026; e terceiro é focar mais na família e tirar um pouco os amigos, porque a Copa é como uma guerra em que você vai para ganhar e não perder, ficar em terceiro ou segundo. Então ele precisa se preparar para ir para uma guerra", finalizou o ex-jogador. Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
CARLOS ALESSANDRO REGO DA SILVA
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