Mônica Martins leva literatura, memória cultural e Economia Criativa ao cenário Fluminense

Escritora e produtora cultural de Niterói fortalece a cena literária com projetos premiados, eventos de impacto e a atuação no mercado editorial do Rio e do Brasil

ANA LUISA LIMA
04/09/2025 15h53 - Atualizado há 13 horas

Mônica Martins leva literatura, memória cultural e Economia Criativa ao cenário Fluminense
Divulgação
MÔNICA MARTINS E MOMA EDITORA LEVAM LITERATURA, MEMÓRIA CULTURAL E ECONOMIA CRIATIVA AO CENÁRIO FLUMINENSE

Escritora e produtora cultural de Niterói fortalece a cena literária com projetos premiados, eventos de impacto e a atuação no mercado editorial do Rio e do Brasil


Niterói e o Rio de Janeiro são territórios férteis em iniciativas culturais que transformam comunidades. À frente de muitos desses projetos está Mônica Martins — escritora, editora e produtora cultural, apaixonada por literatura infantil e pelo poder dos livros de aproximar gerações. Mônica idealizou ações que se tornaram marcos na cena cultural fluminense, como a Feira Literária Monteiro Lobato, o premiado Espaço de Leitura Tatiana Belinky, em Piratininga,o projeto Eu e o livro, em sua quarta edição; Projeto Moda inteligente com patrocínio inicial de Lygia Bojunga e sua Fundação, e, mais recentemente, o projeto premiado com o Diploma Nicette Bruno, Quarta Khapa, em parceria com a Sala Cultural Leila Diniz e a Imprensa Oficial do Rio. “Meu compromisso sempre foi fazer da leitura uma experiência acessível, lúdica e transformadora, especialmente para crianças e famílias”, afirma a escritora.

Fundadora da MoMa Produções e Eventos e agora também Editora e livraria, Mônica construiu uma trajetória que une memória e inovação. A empresa nasceu em 2009 como produtora cultural e, em 2018, deu origem à editora, que hoje participa ativamente do mercado editorial fluminense. Em 2025, a MoMa integra o Catálogo Mercado Editorial e Literatura Criativa do Sebrae/RJ, figurando ao lado de dezenas de editoras e coletivos que impulsionam a economia criativa do estado. A MoMa já esteve presente em eventos como a Bienal Internacional do Livro de São Paulo e do Rio de Janeiro, FLIP, FLIR, FLIST, LER; exposições no SESC Niterói e outras unidades, Casa das Rosas e outros espaços culturais de SP, além de ter publicado obras que dialogam com o universo infantil, como O Laço, A Canastrinha da Emília, O Museu do Ipiranga e Uma Familia para Emília.

Seu livro O dia em que Chapeuzinho Vermelho desencalhou foi Finalista Jabuti em 2017, e faz uma leitura divertida e pertinente sobre as princesas de hoje. Com apresentação de Pedro Bandeira, sua Chapeuzinho traz outro olhar sobre os contos de fadas como conhecemos. A editora também tem realizado reedições históricas, como a de A Menina do Narizinho Arrebitado, pela Lei Aldir Blanc, que recebeu o Selo Clássicos da Unesco - PUC RJ por sua importância na história de nossa literatura para as infâncias. “Quando fundei a MoMa, queria criar um espaço que desse reconhecimento aos ilustradores, voz a projetos independentes, à literatura infantojuvenil e a ideias que nem sempre encontram lugar nas grandes editoras.

Hoje, ver a MoMa reconhecida como parte do ecossistema editorial do Rio é motivo de orgulho”, conta Mônica. O reconhecimento nacional veio em 2008, com o Prêmio Pontos de Leitura do Ministério da Cultura, concedido ao Espaço Tatiana Belinky. Desde então, Mônica segue ampliando sua atuação, fortalecendo laços com instituições, autores e leitores. Além das ações literárias, a produtora também promove iniciativas que conectam cultura e inclusão social, como a Amarelinha Literária, em parceria com a Padaria e Confeitaria Flor da Pavuna anos atrás.

Entre os próximos passos da MoMa estão o lançamento do 4° Concurso Eu e o Livro em Setembro, com a obra A Canastrinha da Emília, de sua autoria, com ilustrações de Felipe Campos, reforçando a importância da infância, cada vez mais encurtada e adultilizada. Esta obra recebeu Menção Honrosa da UBE RJ, Prêmio Adolfo Aizen, em 2002. Em seu Espaço de Leitura, entram no calendário literário de Niterói, a troca de livros , às sextas-feiras, das 10 às 16h. Com sua participação na Bienal do Livro do Rio (2025) o lançamento da antologia Viva Mata Viva, da Editora Bem Cultural, ampliou seu catálogo de escritora, abrindo espaço para novas vozes e em um gênero novo no seu fazer literário: a poesia. No encontro da Casa do Conhecimento da SECEC RJ, conversou sobre o caminho do livro, da ideia à impressão com público jovem e animado.

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ANA LUISA DA ROCHA LIMA
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