O descarte incorreto do óleo de cozinha usado é um problema ambiental grave que gera transtorno no dia a dia das pessoas e, claro, um problema ambiental que precisa ser enfrentado. Estima-se que um único litro despejado no ralo pode contaminar até 20 mil litros de água, e atualmente o que é um transtorno, pode se transformar em economia para bares, restaurantes e condomínios:
“Muitos estabelecimentos como restaurantes, condomínios e negócios do ramo de alimentação têm feito o caminho inverso: armazenam corretamente o óleo usado e entregam para empresas especializadas em reciclagem. Em contrapartida, recebem kits de produtos de limpeza, como sabão, desinfetante e detergente. É um ciclo virtuoso”explica Vitor Dalcin, diretor da Ambiental Santos, uma das empresas pioneiras em reciclagem de óleo no Brasil.
Em um prédio com aproximadamente 150 moradores, por exemplo, o custo de materiais de limpeza pode variar entre R$300 e R$400. Segundo o diretor, esse custo poderia cair drasticamente ou até mesmo zerar a depender do engajamento dos moradores quanto a reciclagem:
“Além de não gastar com produtos de limpeza, os participantes recebem certificação ambiental e apoio técnico para adequar o descarte, o que facilita o cumprimento das normas da vigilância sanitária e de gestão ambiental, especialmente em cidades que já possuem legislações específicas sobre o tema”, explica Vitor.
Segundo o diretor, é uma oportunidade de alinhar práticas sustentáveis ao dia a dia de negócios e residências. Bares, restaurantes, padarias, hotéis, escolas e condomínios podem aderir ao programa de reciclagem de óleo vegetal e economizar além de ajudar a natureza.
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EDINEY GIORDANI SPELIER
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