A repercussão do vídeo do influenciador Felca , que aborda a “adultização de crianças e adolescentes nas redes sociais” , reacendeu um debate urgente: os impactos da exposição infantil no ambiente digital.
Para a pediatra, mãe e avó, Dra. Lilian Zaboto, a discussão não é apenas sobre moderação, mas sobre proteção e segurança. “A tecnologia avança rápido, mas a maturidade emocional de uma criança não acompanha esse ritmo. Somos nós, pais, que devemos proteger, guiar e decidir o que mostramos ao mundo sobre nossos filhos”, afirma.
Ela alerta que fotos e vídeos publicados hoje podem reverberar por anos. “O que hoje parece uma lembrança fofa ou inofensiva, no futuro pode trazer consequências sérias para a vida pessoal e emocional de uma criança. Precisamos lembrar que a infância deve ser preservada, longe de julgamentos e pressões virtuais”, acrescenta.
De acordo com a Academia Americana de Pediatria (AAP) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), crianças até 2 anos não devem ter contato com telas. Entre 2 e 5 anos, o tempo máximo recomendado é de uma hora por dia, sempre com supervisão. Após os 5 anos, o limite é de duas horas diárias, também acompanhadas por um adulto. Já o uso de redes sociais é indicado apenas para maiores de 13 anos.
Dra. Lilian reforça que não se trata apenas de seguir orientações técnicas, mas de compreender a responsabilidade familiar sobre o que é exposto: “A imagem de uma criança é parte da sua segurança e da sua essência. Proteger isso é proteger o futuro dela.”
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Rosana Duda da Costa
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