Recentemente, a esmaltação em gel ganhou popularidade, tornando-se uma escolha frequente nas esmalterias e salões de beleza. Essa técnica conquistou o público pela promessa de maior durabilidade, brilho intenso e secagem rápida. Contudo, é importante distinguir o procedimento da esmaltação em gel do próprio esmalte em gel — enquanto o procedimento envolve a aplicação do produto seguida de cura sob luz UV ou LED, o esmalte em gel refere-se à formulação específica que possibilita essa reação química.
“É fundamental entender que a esmaltação em gel não é simplesmente um esmalte comum que seca ao ar, mas um produto composto por monômeros e oligômeros que endurecem e aderem à unha natural somente após exposição à luz UV ou LED, garantindo maior resistência e brilho,” explica Marina Groke, fundadora e especialista em beleza da Unhas Cariocas, rede de esmalterias. Essa distinção influencia diretamente os cuidados no processo de aplicação e remoção, além da manutenção posterior.
Com a crescente demanda por esmaltação em gel, comparar as diferenças com o esmalte tradicional torna-se essencial para quem deseja escolher o produto mais adequado ao seu perfil e estilo de vida.
O processo de esmaltação
O esmalte tradicional é aplicado em camadas e seca pela evaporação dos solventes presentes na fórmula. Esse processo depende do tempo e das condições do ambiente, podendo levar minutos a horas para a secagem completa. A remoção é simples, realizada com removedores à base de acetona, que dissolvem a película formada sobre a unha.
Por sua vez, o esmalte em gel é um produto fotopolimerizável: seus componentes químicos reagem à luz ultravioleta ou LED, provocando secagem rápida e a formação de uma camada resistente, flexível e brilhante. O procedimento exige uma sequência técnica, que inclui preparação da unha, aplicação do esmalte em camadas finas e exposição a lâmpadas específicas para ativar a polimerização. A remoção requer cuidados rigorosos, com imersão em acetona pura para evitar danos à lâmina ungueal.
Cuidados de manutenção
Manter o esmalte tradicional requer evitar contato prolongado com água e produtos químicos agressivos para reduzir o risco de descamação e perda de brilho. O uso de base fortalecedora previne o enfraquecimento da unha natural, enquanto a reaplicação frequente do esmalte mantém a aparência.
Já o esmalte em gel, por sua resistência, suporta melhor impactos e imersões, mas demanda atenção especial na retirada para evitar danos estruturais. É essencial que a remoção seja realizada por profissionais qualificados para preservar a integridade das unhas. Hidratação das cutículas e manutenção periódica também fazem parte da rotina necessária para conservar unhas saudáveis e a esmaltação intacta por mais tempo.
Existe um melhor?
“A decisão entre esmalte tradicional e esmalte em gel envolve fatores técnicos, estéticos e de estilo de vida, pois cada um apresenta vantagens e limitações específicas. Não há um produto universalmente superior, mas sim aquele que se adequa melhor às necessidades individuais”, esclarece Marina.
Segundo a profissional, o esmalte tradicional destaca-se pela versatilidade e praticidade. Sua aplicação é simples, pode ser feita em casa ou no salão, e a variedade de cores é ampla. A remoção é rápida e não exige equipamentos especiais. Para quem gosta de trocar a coloração com frequência ou tem rotina que permite manutenção constante, o esmalte tradicional oferece flexibilidade e facilidade. Contudo, a durabilidade é menor, com maior propensão a lascar, desbotar e perder o brilho em poucos dias, o que demanda reaplicações frequentes.
Por outro lado, o esmalte em gel proporciona durabilidade superior, com esmaltações que podem durar até três semanas sem descamação ou perda de brilho. Essa resistência é indicada para pessoas com rotina intensa, que buscam praticidade ao reduzir a frequência de retoques. Além disso, o acabamento uniforme e o brilho intenso são pontos positivos para quem valoriza a estética refinada das unhas. Contudo, a aplicação exige equipamentos específicos (lâmpadas UV ou LED) e conhecimento técnico, tornando o procedimento restrito a ambientes profissionais. A remoção inadequada do gel pode causar danos à lâmina ungueal, como afinamento e fragilidade, exigindo cuidado redobrado e acompanhamento profissional regular.
Outro aspecto importante envolve a saúde da unha natural. O esmalte tradicional, quando utilizado corretamente com bases fortalecedoras e intervalos entre aplicações, apresenta menor risco de enfraquecimento. Já o uso contínuo do esmalte em gel, sem pausas adequadas, pode comprometer a estrutura da unha, provocando fragilidade devido à remoção química agressiva. Portanto, um cronograma de pausas e cuidados é fundamental para quem opta pelo gel.
Considerada pela ABF (Associação Brasileira de Franchising) como a maior franquia de esmalteria do mundo, a Unhas Cariocas preza pela proteção e biossegurança dos clientes, com colaboradoras treinadas para um atendimento padronizado, com rapidez e qualidade. Com a técnica exclusiva para remoção da cutícula, que dispensa o alicate sem comprometer o resultado, as unhas são feitas, em média, em 30 minutos. A rede possui mais de 100 unidades em todo o país e recebeu, por dois anos consecutivos, o selo de excelência da ABF. É possível investir a partir de R$115 mil, com faturamento médio estimado em torno de R$80 mil e o prazo de retorno entre 12 a 24 meses.
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MARIANA DO PATROCINIO DE SOUZA
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